“Um dos testes de liderança é a habilidade de reconhecer um problema antes que ele se torne uma emergência”. Arnold Glasgow
Dando sequencia aos posts anteriores onde foi definido o que é um líder e a sua diferenciação com gestor. Mas afinal, para que serve o líder!
Bem, o líder serve para servir.
Ele facilita a excelência de sua equipe através de influencia, respeitando as características individuais e buscado situações ótimas para atingir metas cujo benefício será coletivo.
Ele executa por intermédio dos seus liderados, mas seu trabalho está além do papel de inspirador, facilitador e motivador.
Se o líder não tiver uma visão abrangente do todo que ele lidera não poderá traçar estratégias para alcançar objetivos, ainda que esteja muitíssimo bem assessorado.
Logo o principal papel do líder é viabilizar essa visão de futuro e trabalhar bem os riscos.
Ter a habilidade de se antecipar a situações, analisar riscos e oportunidades, pensar em planos de resposta e conseguir aplicá-los são premissas para uma boa liderança.
O líder é o integrador, aquele que comunica a mensagem, traça metas e motiva a equipe à persegui-las.
Poderia escrever um post extenso sobre as habilidades necessárias à um bom líder, mas toda simpatia, altruísmo e resiliência do mundo estariam fadadas ao fracasso sem uma boa visão do todo e suas partes.
Tem uma definição popular que diz que toda emergência é algo importante que alguém teve todo tempo do mundo para fazer e não fez, porém agora esperam que você faça em tempo recorde.
Bem existem emergências que vem do acaso, mas na vida corporativa essa situação é bem comum. E como o líder é responsável pelo resultado da sua equipe ele precisa equacionar essa conta motivacional e influenciar para que as coisas caminhem o melhor possível.
O que nos faz cair em outra grande atribuição do líder: saber montar uma equipe!
Não apenas na motivação nossa do dia-a-dia, mas se cercar de pessoas comprometidas e competentes, de preferência com habilidades diferentes das suas. Essa arte de reconhecer o que complementa e de aceitar o diferente é um sutil diferencial entre os lideres fantásticos e os lideres by the book, que lêem “motivacional quotes” no twitter para se inspirarem (nada contra, eu leio!).
No post anterior me posicionei em relação a existência de lideres natos, circunstanciais e na possibilidade da liderança adquirida, gostaria de declarar aqui que não estou me contradizendo.
Nos três casos a vontade de servir, a habilidade de reconhecer um problema antes que ele vire uma emergência e a capacidade de agregar pessoas de forma útil e sustentável são pilares para o sucesso da liderança.
A sociedade já chegou a uma convenção em relação ao valor do respeito e ao demérito do preconceito, basta agora que cada líder ou futura liderança lance um olhar meticuloso sobre esses conceitos e busquem soluções ótimas para agregar ao invés de segregar, para inovar ao invés de propagar problemas e para favorecer o potencial de cada membro de sua equipe. Depois disso a motivação vem nem que seja por osmose!
Via Cruzada Despertar
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