Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Os católicos, os que declaram não ter qualquer
religião e os evangélicos pentecostais (das igrejas Assembleia de Deus,
do Evangelho Quadrangular, Maranata e Nova Vida) são os grupos com
maiores contingentes de pessoas de 15 anos ou mais de idade sem
instrução. Em relação ao ensino fundamental incompleto, são também esses
três grupos que apresentam as maiores proporções: 39,8%, 39,2% e 42,3%,
respectivamente.
Dados do Censo Demográfico 2010 – Características Gerais da
População, Religião e Pessoas com Deficiência, divulgado hoje (29) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também revelam
que os evangélicos pentecostais são o grupo com a maior proporção de
pessoas na classe de rendimento até um salário mínimo (63,7%), seguido
dos sem religião (59,2%). Entre os católicos, 55,8% estavam concentrados
nessa faixa.
No outro extremo, aparecem os espíritas, que têm 19,7% dos adeptos nas classes de rendimento acima de cinco salários mínimos. Esse grupo religioso também é o que tem a maior proporção de pessoas com nível superior completo (31,5%) e os menores percentuais de indivíduos sem instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15,0%). Os espíritas apresentam ainda a taxa de alfabetização mais elevada (98,6%). A média para o país é 90,6%.
No outro extremo, aparecem os espíritas, que têm 19,7% dos adeptos nas classes de rendimento acima de cinco salários mínimos. Esse grupo religioso também é o que tem a maior proporção de pessoas com nível superior completo (31,5%) e os menores percentuais de indivíduos sem instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15,0%). Os espíritas apresentam ainda a taxa de alfabetização mais elevada (98,6%). A média para o país é 90,6%.
O documento também revela que a proporção de católicos foi maior
entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80
anos ou mais. A idade média mais elevada é dos espíritas, 37 anos; e a
mais baixa, do grupo sem religião, 26 anos.
Na análise por cor ou raça, o levantamento aponta que as menores
proporções de católicos foram observadas entre amarelos (1,0%) e
indígenas (0,3%), mas 48,8% deles se declaram brancos, 43,0% pardos e
6,8% pretos.
Entre os espíritas, 68% eram brancos e 51,6% entre os evangélicos de
missão ou tradicionais. No conjunto dos evangélicos pentecostais, os
pardos somavam 48,9% e 47,1% entre os sem religião. No grupo de
umbandistas e candomblecistas, os negros, responsáveis pela introdução
dessa religião no Brasil, correspondiam a 21,1%.
Edição: Graça Adjuto
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