domingo, 24 de junho de 2012

Eleições no Egito: Perigo para Cristãos? Islamistas já comemoram

Aconteceu no Egito neste final de semana (17) a primeira eleição popular para Presidente da República. Apesar de ainda não ter ocorrido a publicação de dados oficiais, simpatizantes do candidato Mohamed Mursi da irmandade Mulçumana já cantam vitória

 Eleições no Egito
Os primeiros resultados oficiais só serão divulgados na quinta-feira. No entanto, na manhã desta segunda-feira (18), a Irmandade se reuniu com repórteres para anunciar a sua vitória nas urnas.

Os islamistas dizem ter conseguido 52% dos votos contra 48% de seu rival Ahmed Shafiq, ex-primeiro-ministro de Hosni Mubarak. Segundo partidários de Mursi, mais de 90% dos votos já teriam sido apurados.

Para grande parte dos cristãos coptas, que são mais de 10% da população, Shafiq seria a melhor opção entre os candidatos, já que promete combater o radicalismo islâmico.

Recentemente, cristãos foram atacados por militantes salafistas, corrente extremista do Islã que passaram a destruir igrejas e a perseguir grupos cristãos, gerando feridos e mortos.

Mesmo com os ataques a igrejas cristãs, alguns cristãos seguem a ordem oposta à lógica esperada pela comunidade religiosa, declarando seu apoio ao candidato islâmico.

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“Sou cristão, mas não acho que me encaixo no perfil de grupo religioso amedrontado com islamistas. Votar em Shafiq apenas por ser secular e para barrar os islamistas é trair a revolução”, declarou por telefone o cristão copta Kamal Zuheir, ativista e advogado, segundo publicação terra.

Kamal ainda declarou que, durante o governo de Mubarak, os cristãos sofreram abusos de direitos humanos e intimidação das forças de segurança. Ele salientou também que Shafiq recebe o apoio apenas da velha geração de cristãos.

Com participação de mais de 45% dos eleitores na eleição no fim de semana, segundo a comissão eleitoral, os egípcios aguardam o resultado oficial que oficializará ao cargo o próximo Presidente do país.

Junta Militar Egípcia

Independente de quem vencer , o governo do presidente deverá ser de acordo com as regras impostas pelas forças armadas que assumiu no domingo (17) as funções do parlamento.

A Junta Militar declarou que vai decidir que poderes o futuro presidente terá. Os militares também anunciaram que vão indicar uma comissão para elaborar a nova constituição do país.

FONTE CHRISTIAN POST

VIA CRUZADA DESPERTAR

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