terça-feira, 12 de junho de 2012

Diácono


"Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si um lugar honroso e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus" I Timóteo 3.13
 
O nome dele é Bill. 
Ele não penteia os cabelos, usa camiseta furada, calça jeans e anda descalço.
 Esse foi, literalmente, o seu guarda-roupa durante os quatro anos que estudou na faculdade.

 Ele é muito inteligente, um pouco excêntrico, e muito, muito esperto.

 Converteu-se ao cristianismo quando estudava na faculdade.

Em frente ao campus, do outro lado da rua, existe uma igreja de bela aparência e muito conservadora, que deseja expandir seu ministério aos alunos, mas não sabe ao certo como proceder.

Certo dia, Bill decide ir até lá. 


Ele chega descalço, de camiseta e calça jeans e, como sempre, com os cabelos despenteados. 


O culto já havia começado, e Bill caminha pelo corredor à procura de um lugar.

A igreja esta lotada, e ele não encontra um lugar para se sentar.

As pessoas olham para ele um pouco constrangidas, mas ninguém diz nada.

Bill aproxima-se cada vez mais do púlpito.


 Quando percebe que não há nenhum lugar vago, ele se senta no chão, em cima do carpete. (embora este tipo de comportamento seja perfeitamente aceitável em reuniões informais da faculdade, acreditem em mim, nunca antes havia acontecido naquela igreja!).

As pessoas demonstram nervosismo, e a tensão no ambiente é visível.

A essa altura, o pastor observa um diácono vindo dos fundos do templo, caminhando lentamente na direção de Bill.

O diácono é um homem de mais de 80 anos, tem cabelos cinza-prata, e usa terno com colete e um relógio de bolso.

É um homem piedoso – muito elegante, muito respeitado, muito cortês.


Apoiado em uma bengala, ele se dirige ao jovem, enquanto todos dizem a si mesmos: 


Não se deve censurar a atitude do diácono.  Não se pode esperar que um homem, na idade dele e com a sua experiência, entenda o que se passa na cabeça de um universitário sentado no chão.

 Demora certo tempo para o homem chegar perto do jovem.


 A igreja permanece em completo silencio quebrado apenas pelo som da bengala daquele irmão.

 Todos os olhos concentram-se nele; não se ouve a respiração de ninguém.

 As pessoas estão pensando: O pastor não poderá pregar o sermão enquanto o diácono não fizer o que tem em mente.

 Agora, elas vêem o ancião derrubar a bengala no chão.


 Com grande dificuldade, ele se abaixa, senta-se ao lado de Bill e participa do culto ao seu lado, para que ele não se sinta sozinho.


 Todos se emocionaram.


 Depois de readquirir o controle, o pastor diz:

-O que vou pregar agora jamais será lembrado por vocês.  O que vocês acabaram de ver jamais será esquecido

Desconheço o Autor (essa mensagem não veio descrito o nome do autor)

VIA CRUZADA DESPERTAR 

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