domingo, 9 de outubro de 2011

perseguição

Igrejas cristãs são incendiadas
e saqueadas na Indonésia
Um grupo de muçulmanos indonésios incendiou e depredou
igrejas cristãs e enfrentou a polícia nesta terça-feira, em meio
a uma onda de violência religiosa no maior país islâmico do mundo.
Dois dias depois de um grupo de muçulmanos ter linchado até
a morte três membros de uma pequena seita islâmica, uma multidão
de muçulmanos furiosos atearam fogo a dois templos cristãos e
saquearam um terceiro na cidade de Temanggung, no centro da ilha
de Java, segundo a polícia.
Os fatos ocorreram durante confrontos com a polícia quando
o grupo reclamava a pena de morte para um cristão condenado por blasfêmia contra o islã.
Eles exigem a pena de morte para Antonius Bawengan, 58,
cristão condenado a cinco anos de prisão por distribuir
panfletos considerados ofensivos ao islamismo.
“Hoje [terça-feira] foi o auge do julgamento. A multidão
gritava que ele deveria ser condenado à morte ou ser entregue
ao público”, afirmou Djihartono, porta-voz da polícia provincial de Java Central.
Os manifestantes gritavam “morra, morra” do lado de fora do
tribunal, e “queimem, queimem” ao seguirem em direção às
igrejas, em uma região de Java onde muçulmanos e cristãos
convivem pacificamente. Uma escola católica também foi vandalizada.
Os cerca de 1.500 manifestantes também atiraram pedras contra
a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo e tiros de advertência
para o alto. Uma viatura da polícia foi queimada em meio à confusão
, que começou em frente à corte e se espalhou pelas ruas do bairro.
O mais recente episódio de violência religiosa na Indonésia
–geralmente citada como exemplo de país pluralista–
coincide com um aumento da pressão sobre o governo
para que combata o extremismo e reforce seu compromisso
com a diversidade.
A Constituição indonésia garante liberdade religiosa, mas
grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que a violência
contra minorias –incluindo cristãos e ahmadis– só aumentaram desde 2008.
Organizações como a Anistia Internacional indicam que a
intolerância está em alta na Indonésia, país de 240 milhões de
habitantes, dos quais 80% são muçulmanos.
AHMADIS
Nesta segunda-feira, a imprensa indonésia divulgou um vídeo
com imagens fortes, que mostram como membros de um movimento
religioso minoritário são linchados por uma multidão de muçulmanos
sem que a polícia intervenha.
As imagens foram filmadas no domingo em um povoado no oeste de
Java, onde mais de 1.000 pessoas, armadas com machados e pedaços
de pau, atenderam à convocação de organizações islâmicas para
impedir uma reunião da seita dos ahmadis em uma casa particular.
Três membros do movimento religioso morreram, segundo a polícia.
Os ahmadis, movimento pacifista, contam com 500 mil fiéis na
Indonésia, onde mais de 80% da população é muçulmana.
Eles acreditam que Maomé não foi o último profeta do islã e dizem
que Mirza Ghulam Ahmad, que fundou a seita na Índia no século
19, foi um sucessor e messias.
Um decreto do governo, adotado em 2008 devido à pressão de
movimentos islâmicos, proíbe os ahmadis de propagar sua fé.
“Este brutal ataque contra fiéis ahmadis reflete o contínuo fracasso
do governo indonésio em proteger as minorias religiosas de perseguições
e ataques e em responsabilizar os responsáveis por estes crimes”,
destacou Donna Guest, diretora da Anistia Internacional para a
região do Pacífico Asiático.
Scot Marciel, embaixador americano em Jacarta, divulgou um
comunicado nesta terça-feira “lamentando a violência”. “Encorajamos
o governo
indonésio a continuar incentivando a tolerância e protegendo os
direitos de todas as comunidades”, afirmou.
O presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, condenou o
linchamento dos ahmadis no domingo, mas defendeu a lei de 2008
que proíbe a seita de propagar sua fé. Esta legislação é usada por
grupos radicais muçulmanos para justificar os ataques contra
membros da minoria religiosa.


Fonte: Missão Portas Abertas

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Ore pelo pais número um em perseguição: Coreia do Norte


Kim Jong-il é conhecido como "querido líder" na Coreia do Norte. Ele é filho de Kim Il-sung, fundador e antigo líder do país.
COREIA DO NORTE (1º) - O país número um na Classificação dos países por perseguição tem como líder Kim Jong-il. Sua população é de 20 milhões, sendo 400 mil cristãos, embora tenha crenças tradicionais e o ateísmo como principal religião, dentro de um governo ditatorial comunista.

Em nenhum lugar do mundo a perseguição aos cristãos é tão feroz. Há necessidade de se esconder a sua fé. Pais cristãos ainda não podem partilhar as suas convicções com seus filhos até que tenham idade suficiente para compreender os perigos. Possuir uma Bíblia é correr o risco de ser morto ou enviado para um campo de trabalhos forçados.

Em 2010, centenas de cristãos foram presos. Alguns foram assassinados, outros condenados a campos de trabalhos forçados. Apesar dos riscos, a igreja está crescendo: há cerca de 400.000 fiéis.

Pedidos de oração

• Ore para que haja tolerância para 50.000 a 70.000 cristãos dos campos de trabalho.
• Ore pelos pais que querem ensinar seus filhos sobre Jesus
• Em 2010, Kim Jong-Un foi elevado a segundo em comando. Ore para que a situação mude para os cristãos quando ele se torna o novo líder.


Tradução: Carla Priscilla Silva



Fonte: Portas Abertas

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Embaixadores em cadeias: Cristãos aprisionados por causa da fé


O cristianismo nasceu sob o espectro da perseguição e por isso, desde o princípio, ser cristão e padecer por causa da fé se tomaram realidades entrelaçadas na experiência de muitos fiéis. Uma das provações mais freqüentes foi à perda da liberdade física, com os diferentes graus de desconforto e aflição associados a isto. A Bíblia dos primeiros cristãos, ou seja, o Antigo Testamento, já fazia muitas referências a personagens ilustres que foram lançados na prisão por causa da sua fidelidade a Deus (José do Egito, Daniel e seus companheiros, o profeta Jeremias e outros). Porém, o que mais marcou a consciência cristã nos primeiros tempos foi aquilo que ocorreu com os próprios líderes iniciais do novo movimento. Jesus foi um prisioneiro, ainda que por poucas horas, e vários dos seus discípulos passaram por situação semelhante.
As experiências de Paulo se tornaram especialmente marcantes e paradigmáticas. O grande apóstolo foi aprisionado várias vezes por ser cristão, considerava-se um “embaixador em cadeias” e escreveu várias de suas epístolas enquanto esteve preso (At 16.23; 20.23; 2 1.33; 26.29; 28.20; Rm 16.7;2Co6.5; 11.23; Ef 3.1;4.1; 6.20; Fp 1.7, 13-17; Cl 4.3,10,18; 2 Tm 1.16; 2.9; Fm 1, 9-10, 13, 23).
A Epístola aos Hebreus, depois de mencionar “algemas e prisões” como um dos sofrimentos dos servos d Deus, pede aos leitores que se lembrem dos encarcerados, possivelmente irmãos em Cristo (Hb 11.36; 13.2). Durante os três primeiros séculos, nos quais o cristianismo não gozou de status legal no Império Romano, o encarceramento e outras restrições foram experiências dolorosas e freqüentes na vida de muitos cristãos.
Períodos antigo e medieval
Um dos prisioneiros mais famosos da era pós-apostólica foi o idoso bispo Inácio de Antioquia, que viveu no início do segundo século. Condenado à morte por ser um líder da igreja, uma escolta de soldados o conduziu até Roma, onde ele foi executado durante o reinado de Trajano (98-117 d.C.). No caminho, recebeu visitas de emissários de várias comunidades cristãs e escreveu sete cartas — às igrejas de Éfeso, Magnésia, Trales, Roma, Filadélfia, Esmirna e ao bispo desta última, Policarpo. Um dos temas desses valiosos documentos é o martírio, o privilégio de sofrer por Cristo. A carta dele aos romanos tem a famosa passagem: “Eu sou o trigo de Deus, moído pelos dentes das feras para tornar-me o pão puro de Cristo”. No período antigo, muitos outros cristãos passaram por experiências similares, alguns deles famosos, como Orígenes e Cipriano; a maior parte, cristãos comuns e anônimos.
Na Idade Média, quando o cristianismo se tornou majoritário na Europa e influente devido à sua aliança com o poder político, a igreja oficial puniu com maior ou menor rigor os dissidentes e hereges. Um caso dramático foi o do monge e teólogo alemão Gottschalk (c.805-869), cujo nome latino era Godescalus. Dedicando-se ao estudo e defesa do pensamento de Agostinho sobre a predestinação, ele manteve controvérsia com pensadores de renome como Rabano Mauro e Hincmar. Embora tenha tido importantes simpatizantes, como o teólogo Ratramno, Gottschalk foi condenado por dois sínodos (848-49), destituído do sacerdócio, açoitado e submetido à prisão perpétua no mosteiro de Haurvilliers, de onde continuou o seu debate com Hincmar, arcebispo de Reims. Com o passar do tempo, ficou com a mente perturbada por causa das privações que tinha sofrido. No final da Idade Média, um prisioneiro e mártir famoso foi o pré-reformador Jan Hus, morto por ordem do Concílio de Constança em 1415.
Pós-reforma
A Reforma Protestante deu origem a um novo período de intolerância. Um caso famoso no início do período moderno foi o de John Bunyan (1628- 1688), pastor e escritor puritano inglês. Nascido em um lar pobre, ele adquiriu o domínio da língua inglesa através da leitura da Bíblia. Após lutar na Guerra Civil, filiou-se a uma igreja independente do tipo batista e pouco depois começou a pregar, o que era proibido a quem não pertencia à igreja oficial. Por esse motivo, as autoridades o lançaram na prisão. Seu encarceramento se estendeu de modo intermitente por doze anos (1660- 1672). Nesse período, ele escreveu a sua obra prima, O Progresso do Peregrino. Esse clássico, publicado em 1678, foi um dos livros mais lidos de todos os tempos. No final da vida, Bunyan continuou a pregar e a evangelizar em sua região. Outros livros dele são: Graça Abundante para o Principal dos Pecadores (1666) e A Guerra Santa (1682).
Antes de se tornarem o país com maior tolerância religiosa em todo o mundo, as colônias inglesas da América do Norte tinham cada uma a sua religião oficial. Isso implicava dificuldades para os pregadores de outros grupos. Foi o que aconteceu com Francis Makemie (1658-1708), nascido de pais escocês-irlandeses na Irlanda do Norte e tido como o “pai do presbiterianismo norte-americano”. Após estudar na Universidade de Glasgow e ser ordenado, ele foi para a América em 1683 como missionário. Trabalhou como evangelista itinerante na Carolina do Norte, Maryland, Barbados e Virgínia. Em 17O6 ,liderou criação do Presbitério de Filadélfia. Quando pregou em Nova York no mesmo ano, o governador Combury ordenou que ele fosse preso por pregar sem a devida autorização. Makemie defendeu habilmente o seu direito de livre expressão e foi absolvido. Todavia, Combury o forçou a pagar os custos do julgamento.
O século vinte
Por causa dos seus notáveis avanços em muitas áreas, o século recém-findo foi denominado o “século das luzes”. Ironicamente foi também um período de muitas restrições à liberdade de consciência, o que fez com que muitos cristãos sofressem por causa da sua fé. O regime nazista notabilizou-se pela sua violência contra diferentes grupos, inclusive religiosos. Em seu livro Força da Luz, o missionário holandês Irmão André conta a história do pastor Paul Schneider Preso em 1938 e mandado para Buchenwald, ele provocava agitação com a sua pregação ousada e as suas críticas contra o nazismo. Por causa disso, foi colocado em uma solitária. No domingo de Páscoa, sua voz ressoou na prisão: “Assim diz o Senhor: Eu sou a ressurreição e a vida!” Os guardas da SS invadiram a cela e o espancaram até a morte. Não deixaram um só osso inteiro. Um prisioneiro comunista comentou: “Não precisaríamos do socialismo nem do comunismo se tivéssemos mais pessoas como Paul Schneider”.
Poucos anos mais tarde, já em plena Segunda Guerra Mundial, surgiu na Alemanha um movimento cristão de oposição ao nacional –socialismo — a Igreja Confessante. Um de seus principais líderes foi o jovem pastor e teólogo Dietrich Bonhoeffer (1906- 1945). Sua oposição ao nazismo o levou a participar do movimento da resistência, o que acarretou a sua prisão pela Gestapo em abril de 1943. Acusado de traição, foi executado no campo de concentração de Flossenbürg no dia 9 de abril de 1945, aos 39 anos. Uma tabuleta simples na igreja da vila próxima afirma: “Dietrich Bonhoeffer, uma testemunha de Jesus Cristo entre os seus irmãos”. Seus livros mais conhecidos são: O Preço do Discipulado, Vida em Comunidade e Resistência e Submissão, que contém as suas cartas e anotações escritas na prisão. Outro conhecido prisioneiro cristão do século 20 foi o pastor luterano Richard Wurmbrand, que passou 14 anos em prisões da Romênia (1950-1964) e escreveu o livro Cristo em Cadeias Comunistas.
Conclusão
Os exemplos acima mostram que as experiências de aprisionamento sofridas por cristãos ao longo dos séculos podem variar muito quanto à sua justificativa, grau de sofrimento e conseqüências. Todavia, há um elemento comum: a convicção dos perseguidos de que enfrentaram aquelas situações aflitivas em virtude do seu compromisso prioritário com Deus e a sua Palavra. Com freqüência, eles não somente foram fortalecidos espiritualmente através das suas provações, mas também, através de seu testemunho e de seus escritos, edificaram e inspiraram os seus contemporâneos e as gerações posteriores.
Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. E autor de A Caminhada Cristã na História e Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil.
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Estudante cristã é sequestrada por grupo islâmico

Uma jovem cristã , Sarah Edmond Youhanna, estudante de Educação na Universidade de Mossul, no Iraque, foi sequestrada por um grupo islâmico dentro da faculdade. A polícia abriu uma investigação e prendeu alguns alunos.
O acontecimento causou pânico entre as muitas jovens cristãs que frequentam a universidade. Anteriormente, grupos islâmicos atacaram diversas universitárias, derramando ácido nelas porque estavam de maquiagem e não usavam o véu.
Nos últimos dois meses em Mossul, quatro igrejas foram alvos de ataques, sendo destruídas muitas casas de cristãos e muçulmanos. Cinco cristãos foram mortos e outros foram vítimas de sequestro. De acordo com as autoridades cristãs, os atentados são parte de uma “limpeza étnica” contra a comunidade cristã no Iraque.
Segundo a AsiaNews, os ataques e sequestros são um “alerta” para forçar um êxodo em massa dos cristãos. “As famílias que foram para o Norte, no Curdistão, não têm emprego ou perspectivas de vida. A comunidade cristã está destinada a morrer.”
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Comerciante cristão é perseguido e assassinado no Iraque

A agência de notícias Internacional Christian Concer informou que cristãos continuam sendo perseguidos no Iraque. foram mortos na região norte do país, gerando protestos, inclusive na capital Bagdá. Centenas de manifestantes acusaram o governo e as forças de segurança pelo falta de ação.
A mais recente vítima é um comerciante na cidade de Mosul. “Homens armados dirigindo um carro sem placa assassinaram Sabah Gurgis enquanto ele estava a caminho do trabalho”, revelou o delegado Khalid Mahmud, falando para a organização Portas Abertas.
Sabah Gurgis, de 54 anos, era proprietário de uma loja de óculos perto de sua casa. Há dois anos, terroristas realizaram uma campanha que tirou a vida de 40 cristãos e forçou mais de 10 mil a fugirem de suas casas na região norte do Iraque.
No mês passado, muitos cristãos fugiram de Mosul, capital do território de Nínive, em razão do assassinato de uma família na cidade. A situação é tensa entre a maioria árabe e os milicianos curdos. Observadores acreditam que a luta pelo voto dos cristãos pode ser uma das razões para as recentes campanhas. (DT)
Agência Unipress Internacional
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Dois irmãos cristãos são executados no Iraque

A polícia de Bagdá encontrou, quarta-feira , os corpos de dois irmãos cristãos de Batnaya, um vilarejo cristão, em Mosul, ao norte da capital do Iraque, mortos com tiros na cabeça. As suspeitas recaem sobre extremistas sunitas, que já haviam atacado a comunidade cristã anteriormente.
Enquanto isso, continuam as investigações sobre a responsabilidade dos ataques de 8 de dezembro, que mataram 127 pessoas e feriram 500. Um oficial de polícia também aponta Damascus e Riyadh como tendo “financiado” os criminosos. Em uma declaração publicada em sites jihadistas, o Estado Islâmico do Iraque, uma célula local da al Qaeda, alega ser responsável pelo ataque. Os fundamentalistas prometeram mais ataques se o governo não aplicar a sharia (lei islâmica) em todo o país.
O general Jihad al-Jabiri, diretor-geral das forças de segurança, disse que “isso requer muito dinheiro, que viria da Síria e Arábia Saudita” e os governos dos dois países “estavam cientes disso”. Ele acrescenta que os ataques foram feitos com explosivos “estrangeiros”.
Fonte(Zenit)
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Vítimas do Islã radical - Os mártires modernos do cristianismo
A ascensão do extremismo islâmico coloca uma pressão cada vez maior sobre os cristãos que vivem em países muçulmanos, que são vítimas de assassinatos, violência e discriminação. Os cristãos agora são considerados o grupo religioso mais perseguido em todo o mundo. Paradoxalmente, sua maior esperança vem do Islã politicamente moderado.
Kevin Ang é mais cauteloso hoje em dia. Ele espia ao redor, dá uma olhada para a esquerda para a longa fileira de lojas, e depois para a direita em direção à praça, para checar se não há ninguém por perto. Só então o zelador da igreja tira sua chave, destranca o portão, e entra na Igreja Metro Tabernacle num subúrbio de Kuala Lumpur.

Charles Dharapak/AP - 06.abril.2000 Muçulmanos da Indonésia protestam, bradando suas espadas e mostrando que estão prontos para a "Jihad" (Guerra Santa), durante uma manifestação no complexo esportivo Senayan, em Jacarta (Indonésia). Os muçulmanos se reuniram para discutir sobre uma guerra contra a minoria cristã, depois que o governo ordenou o final da briga entre extremistas nas provícias de Maluku

A corrente de ar vira páginas queimadas da Bíblia. As paredes estão cobertas de fuligem e a igreja cheira a plástico queimado. A Igreja Metro Tabernacle foi a primeira de onze igrejas a serem incendiadas por muçulmanos revoltados – tudo por causa de uma palavra: “Alá”, sussurra Kevin Ang.
Tudo começou com uma questão – se os cristãos daqui, assim como os muçulmanos, poderiam chamar seu deus de “Alá”, uma vez que eles não têm nenhuma outra palavra ou língua à sua disposição. Os muçulmanos alegam que Alá é deles, tanto a palavra quanto o deus, e temem que se os cristãos puderem usar a mesma palavra para seu próprio deus, isso poderia desencaminhar os fiéis muçulmanos.
Durante três anos isto era proibido e o governo confiscou Bíblias que mencionavam “Alá”. Então, em 31 de dezembro do ano passado, o mais alto tribunal da Malásia chegou a uma decisão: o deus cristão também poderia ser chamado de Alá.
Os imãs protestaram e cidadãos enfurecidos jogaram coquetéis Molotov nas igrejas. Então, como se isso não bastasse, o primeiro-ministro Najib Razak declarou que não podia impedir as pessoas de protestarem contra determinados assuntos no país – e alguns interpretaram isso como um convite para a ação violenta. Primeiro as igrejas foram incendiadas, depois o outro lado revidou colocando cabeças de porcos na frente de duas mesquitas. Entre os habitantes da Malásia, 60% são muçulmanos e 9% são cristãos, com o restante composto por hindus, budistas e sikhs. Eles conseguiram viver bem juntos, até agora.
É um batalha por causa de uma única palavra, mas há muito mais envolvido. O conflito tem a ver com a questão de quais direitos a minoria cristã da Malásia deve ter. Mais que isso, é uma questão política. A Organização Nacional dos Malaios Unidos, no poder, está perdendo sua base de apoio para os islamitas linha dura – e quer reconquistá-la por meio de políticas religiosas.

Bullit Marquez/AP Muçulmanos rezam em mesquita de Kuala Lumpur, cidade da Malásia que registra diversos conflitos e mortes entre cristãos e extremistas muçulmanos

Essas políticas estão sendo bem recebidas. Alguns dos Estados da Malásia interpretam a Sharia, o sistema islâmico de lei e ordem, de forma particularmente rígida. O país, que já foi liberal, está a caminho de abrir mão da liberdade religiosa – e o conceito de ordem está sendo definido de forma cada vez mais rígida. Se uma mulher muçulmana beber cerveja, ela pode ser punida com seis chibatadas. Algumas regiões também proíbem coisas como batons chamativos, maquiagem pesada, ou sapatos de salto alto.
Expulsos, sequestrados e mortos
Não só na Malásia, mas em muitos países em todo o mundo muçulmano, a religião ganhou influência sobre a política governamental nas últimas duas décadas. O grupo militante islâmico Hamas controla a Faixa de Gaza, enquanto milícias islamitas lutam contra os governos da Nigéria e Filipinas. Somália, Afeganistão, Paquistão e Iêmen caíram, em grande extensão, nas mãos dos islamitas. E onde os islamitas não estão no poder hoje, os partidos seculares no governo tentam ultrapassar os grupos mais religiosos assumindo uma tendência de direita.
Isso pode ser visto de certa forma no Egito, Argélia, Sudão, Indonésia, e também na Malásia. Embora a islamização frequentemente tenha mais a ver com política do que com religião, e embora não leve necessariamente à perseguição de cristãos, pode-se dizer ainda assim que, onde quer que o Islã ganhe importância, a liberdade para membros de outras crenças diminui.
Há 2,2 bilhões de cristãos em todo o mundo. A organização não-governamental Open Doors calcula que 100 milhões de cristãos são ameaçados ou perseguidos. Eles não têm permissão para construir igrejas, comprar Bíblias ou conseguir empregos. Esta é a forma menos ofensiva de discriminação e afeta a maioria desses 100 mil cristãos. A versão mais bruta inclui extorsão, roubo, expulsão, sequestro e até assassinato.
Margot Kässmann, que é bispo e foi chefe da Igreja Protestante na Alemanha antes de deixar o cargo em 24 de fevereiro, acredita que os cristãos são “o grupo religioso mais perseguido globalmente”. As 22 igrejas regionais alemãs proclamaram este domingo como o primeiro dia de homenagem aos cristãos perseguidos. Kässmann disse que queria mostrar solidariedade para com outros cristãos que “têm grande dificuldade de viver de acordo com sua crença em países como a Indonésia, Índia, Iraque ou Turquia”.
Há exemplos contrários, é claro. No Líbano e na Síria, os cristãos não são discriminados, e, na verdade, desempenham um papel importante na política e na sociedade. Além disso, a perseguição contra os cristãos não é de forma alguma um domínio exclusivo dos fanáticos muçulmanos – os cristãos também são presos, agredidos e assassinados em países como o Laos, Vietnã, China e Eritreia.
“Lento genocídio” contra os cristãos
A Open Doors edita um “índice de perseguição” global. A Coreia do Norte, onde dezenas de milhares de cristãos estão presos em campos de trabalho forçado, esteve no topo da lista por muitos anos. Ela é seguida pelo Irã, Arábia Saudita, Somália, Maldivas e Afeganistão. Entre os dez primeiros países da lista, oito são islâmicos, e quase todos têm o Islã como sua religião oficial.

Beawiharta/Reuters Manifestantes muçulmanos pedem, em Jacarta, "guerra santa" contra cristãos das Molucas

A perseguição sistemática de cristãos no século 20 – por comunistas na União Soviética e na China, mas também pelos nazistas – custou muito mais vidas do que qualquer outra coisa que tenha acontecido até o momento no século 21. Agora, entretanto, não são apenas os regimes totalitários que perseguem os cristãos, mas também moradores de Estados islâmicos, fundamentalistas fanáticos, e seitas religiosas – e com frequência simples cidadãos considerados fiéis.
Foi-se a era da tolerância, em que os cristãos, chamados de “Povo do Livro”, desfrutavam de um alto grau de liberdade religiosa sob a proteção de sultões muçulmanos, enquanto a Europa medieval bania judeus e muçulmanos do continente ou até mesmo os queimava vivos. Também se foi o apogeu do secularismo árabe pós 2ª Guerra Mundial, quando árabes cristãos avançaram nas hierarquias políticas.
À medida que o Islã político ficou mais forte, a agressão por parte de devotos deixou de se concentrar apenas nos regimes políticos corruptos locais, mas também e cada vez mais contra a influência ostensivamente corrupta dos cristãos ocidentais, motivo pelo qual as minorias cristãs foram consideradas responsáveis. Uma nova tendência começou, desta vez com os cristãos como vítimas.
No Iraque, por exemplo, grupos terroristas sunitas perseguem especialmente pessoas de outras religiões. O último censo do Iraque em 1987 mostrou que havia 1,4 milhão de cristãos vivendo no país. No começo da invasão norte-americana em 2003, eles eram 550 mil, e atualmente o número está está pouco abaixo dos 400 mil. Os especialistas falam num “lento genocídio”.
“As pessoas estão morrendo de medo”
A situação na região da cidade de Mosul, no norte do Iraque, é especialmente dramática. A cidade de Alqosh fica no alto das montanhas sobre Mosul, a segunda maior cidade iraquiana. Bassam Bashir, 41, pode ver sua antiga cidade natal quando olha pela janela. Mosul fica a apenas 40 quilômetros dali, mas é inacessível. A cidade é mais perigosa que Bagdá, especialmente para homens como Bassam Bashir, um católico caldeu, professor e fugitivo dentro de seu próprio país.
Desde o dia em que a milícia sequestrou seu pai de sua loja, em agosto de 2008, Bashir passou a temer por sua vida e pela vida de sua família. A polícia encontrou o corpo de seu pai dois dias depois no bairro de Sinaa, no rio Tigre, perfurado por balas. Não houve nenhum pedido de resgate. O pai de Bashir morreu pelo simples motivo de ser cristão.
E ninguém afirma ter visto nada. “É claro que alguém viu alguma coisa”, diz Bashir. “Mas as pessoas em Mosul estão morrendo de medo.”
Uma semana depois, integrantes da milícia cortaram a garganta do irmão de Bashir, Tarik, como num sacrifício de ovelhas. “Eu mesmo enterrei meu irmão”, explica Bashir. Junto com sua mulher Nafa e suas duas filhas, ele fugiu para Alqosh no mesmo dia. A cidade está está cercada por vinhedos e uma milícia cristã armada vigia a entrada.
Aprovação tácita do Estado
Os familiares de Bashir não foram os únicos a se mudar para Alqosh à medida que a série de assassinatos continuou em Mosul. Dezesseis cristãos foram mortos na semana seguinte, e bombas explodiram em frente às igrejas. Homens que passavam de carro gritaram para os cristãos que eles podiam escolher – ou saíam de Mosul ou se convertiam ao Islã. Das 1.500 famílias cristãs da cidade, apenas 50 ficaram. Bassam Bashir diz que não voltará antes de lamentar a morte de seu pai e seu irmão em paz. Outros que perderam totalmente a esperança fugiram para países vizinhos como a Jordânia e muitos mais foram para a Síria.
Em muitos países islâmicos, os cristãos são perseguidos menos brutalmente do que no Iraque, mas não menos efetivamente. Em muitos casos, a perseguição têm a aprovação tácita do governo. Na Argélia, por exemplo, ela tomou a forma de notícias de jornal sobre um padre que tentou converter muçulmanos ou insultou o profeta Maomé – e que divulgaram o endereço do padre, numa clara convocação para a população fazer justiça com as próprias mãos. Ou um canal de televisão pública pode veicular programas com títulos como “Nas Garras da Ignorância”, que descreve os cristãos como satanistas que convertem muçulmanos com o auxílio de drogas. Isso aconteceu no Uzbequistão, que está no décimo lugar do “índice de perseguição” da Open Doors.
A blasfêmia também é outra justificativa frequentemente usada. Insultar os valores fundamentais do Islã é uma ofensa passível de punição em muitos países islâmicos. A justificativa é com frequência usada contra a oposição, quer sejam jornalistas, dissidentes ou cristãos. Imran Masih, por exemplo, cristão dono de uma loja em Faisalabad, no Paquistão, foi condenado à prisão perpétua em 11 de janeiro, de acordo com as seções 195A e B do código penal do Paquistão, que tratam do crime de ofender sentimentos religiosos ao dessacralizar o Alcorão. Um outro dono de loja o acusou de queimar páginas do Alcorão. Masih diz que ele queimou apenas documentos antigos da loja.

É um caso típico para o Paquistão, onde a lei contra a blasfêmia parece convidar ao abuso – é uma forma fácil para qualquer um se livrar de um inimigo. No ano passado, 125 cristãos foram acusados de blasfêmia no Paquistão. Dezenas dos que já foram sentenciados estão agora esperando sua execução.
“Não nos sentimos seguros aqui”
A perseguição tolerada pelo governo acontece até mesmo na Turquia, o país mais secular e moderno do mundo muçulmano, onde cerca de 110 mil cristãos representam menos de um quarto de 1% da população – mas são discriminados assim mesmo. A perseguição não é tão aberta ou brutal quanto no vizinho Iraque, mas as consequências são semelhantes. Os cristãos na Turquia, que estavam bem acima dos 2 milhões no século 19, estão lutando para continuar a existir.
É o que acontece no sudeste do país, por exemplo, em Tur Abdin, cujo nome significa “montanha dos servos de Deus”. É uma região montanhosa cheia de campos, picos e vários mosteiros de séculos de existência. O local abriga os assírios sírios ortodoxos, ou arameus, como denominam a si mesmos, membros de um dos grupos cristãos mais antigos do mundo. De acordo com a lenda, foram os três reis magos que levaram o sistema de crenças cristão de Belém para lá. Os habitantes de Tur Abdin ainda falam aramaico, a língua usada por Jesus de Nazaré.
O mundo sabe bem mais sobre o genocídio cometido contra os armênios pelas tropas otomanas em 1915 e 1916, mas dezenas de milhares de assírios também foram assassinados durante a 1ª Guerra Mundial. Estima-se que cerca de 500 mil assírios viviam em Tur Abdin no começo do século 20. Hoje há apenas 3 mil. Um tribunal distrital turco ameaçou, no ano passado, tomar posse do centro espiritual assírio, o mosteiro Mor Gabriel de 1.600 anos de idade, porque acreditava-se que os monges haviam adquirido terras de forma ilegal. Três vilarejos muçulmanos vizinhos reclamaram que sentiam-se discriminados por causa do mosteiro, que abriga quatro monges, 14 freiras e 40 estudantes atrás de seus muros.
“Mesmo que não queira admitir, a Turquia tem um problema com pessoas de outras religiões”, diz Ishok Demir, um jovem suíço de ascendência aramaica, que vive com seus pais perto de Mor Gabriel. “Nós não nos sentimos seguros aqui.”
Mais que qualquer coisa, isso tem a ver com o lugar permanente que os armênios, assírios, gregos, católicos e protestantes têm nas teorias de conspiração nacionalistas do país. Esses grupos sempre foram vistos como traidores, descrentes, espiões e pessoas que insultam a nação turca. De acordo com uma pesquisa feita pelo Centro de Pesquisa Pew, sediado nos EUA, 46% dos turcos veem o cristianismo como uma religião violenta. Num estudo turco mais recente, 42% dos entrevistados disseram que não aceitariam cristãos como vizinhos.
Os repetidos assassinatos de cristãos, portanto, não são uma surpresa. Em 2006, por exemplo, um padre católico foi assassinado em Trabzon, na costa do Mar Negro. Em 2007, três missionários cristãos foram assassinados em Malatya, uma cidade no leste da Turquia. Os responsáveis pelo crime eram nacionalistas radicais, cuja ideologia era uma mistura de patriotismo exagerado, racismo e Islã.
Convertidos correm grande risco
Os muçulmanos que se converteram ao cristianismo, entretanto, enfrentam um perigo ainda maior do que os próprios cristãos tradicionais. A apostasia, ou a renúncia ao Islã, é castigada com a morte de acordo com a lei islâmica – e a pena de morte ainda se aplica no Irã, Iêmen, Afeganistão, Somália, Mauritânia, Paquistão, Qatar e Arábia Saudita.
Até no Egito, um país secular, os convertidos atraem a cólera do governo. O ministro da religião defendeu a legalidade da pena de morte para os convertidos – embora o Egito não tenha uma lei como esta – com o argumento de que a renúncia ao Islã é alta traição. Esses sentimentos fizeram com que Mohammed Hegazy, 27, convertido para a Igreja Cóptica Ortodoxa, passasse a se esconder há dois anos. Ele foi o primeiro convertido no Egito a tentar fazer com que sua religião nova aparecesse oficialmente em sua carteira de identidade expedida pelo governo. Quando seu pedido foi recusado, ele tornou o caso público. Inúmeros clérigos pediram a sua morte em resposta.
Os cópticos são a maior comunidade cristã do mundo árabe, e cerca de 8 milhões de egípcios pertencem à Igreja Cóptica. Eles são proibidos de ocupar altas posições no governo, no serviço diplomático e militar, assim como de desfrutar de vários benefícios estatais. As universidades têm cotas para alunos cópticos consideradas menores do que a porcentagem que eles representam na população.
Não é permitido construir novas igrejas, e as antigas estão caindo aos pedaços por causa da falta de dinheiro e de permissão para reforma. Quando as meninas são sequestradas e convertidas à força, a polícia não intervém. Milhares de porcos também foram mortos sob o pretexto de combater a gripe suína. Naturalmente, todos os porcos pertenciam a cristãos.
O vírus cristão
Seis cópticos foram massacrados em 6 de janeiro – quando os cópticos celebram a noite de Natal – em Nag Hammadi, uma pequena cidade 80 quilômetros ao norte do Vale dos Reis. Previsivelmente, o porta-voz da Assembleia do Povo, a câmara baixa do parlamento egípcio, chamou isso de “um ato criminoso isolado”. Quando acrescentou que os responsáveis queriam se vingar do estupro de uma jovem muçulmana por parte um cóptico, isso quase pareceu uma desculpa. O governo parece pronto a reconhecer o crime no Egito, mas não por tensão religiosa. Sempre que conflitos entre grupos religiosos acontecem, o governo encontra causas seculares por trás deles, como disputas por terras, vingança por algum crime ou disputas pessoais.
Nag Hammadi, com 30 mil moradores, é uma poeirenta cidade comercial no Nilo. Mesmo antes dos assassinatos, era um lugar onde os cristãos e os muçulmanos desconfiavam uns dos outros. Os dois grupos trabalham juntos e moram próximos, mas vivem, casam-se e morrem separadamente. A superstição é generalizada e os muçulmanos, por exemplo, temem pegar o “vírus cristão” ao comer junto com um cóptico. Não surpreende que esses assassinatos tenham acontecido em Nag Hammadi, nem que depois deles tenham se seguido os piores atos de violência religiosa em anos. Lojas cristãs e casas muçulmanas foram incendiadas, e 28 cristãos e 14 muçulmanos foram presos.
Nag Hammadi agora está cercada, com seguranças armados em uniformes negros guardando as estradas para entrar e sair da cidade. Eles certificam-se de que nenhum morador deixe a cidade e nenhum jornalista entre nela.
Três suspeitos foram presos desde então. Todos eles têm fichas criminais. Um admitiu o crime, mas depois negou, dizendo que havia sido coagido pelo serviço de inteligência. O governo parece querer que o assunto desapareça o mais rápido possível. Os supostos assassinos provavelmente serão libertados assim que o furor passar.
Mais direitos para os cristãos?
Mas também há pequenos indícios de que a situação de cristãos acuados em países islâmicos possa melhorar – dependendo do tanto que recuarem o nacionalismo e a radicalização do Islã político.
Uma das contradições do mundo islâmico é que a maior esperança para os cristãos parece surgir exatamente do campo do Islã político. Na Turquia, foi Recep Tayyip Erdogan, um ex-islamita e agora primeiro-ministro do país, que prometeu mais direitos aos poucos cristãos remanescentes no país. Ele aponta para a história do Império Otomano, no qual os cristãos e judeus tiveram de pagar um imposto especial por muito tempo, mas em troca, tinham a garantia de liberdade de religião e viviam como cidadãos respeitados.
Uma atitude mais relaxada em relação as minorias certamente representaria um progresso para a Turquia.

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A mentira do crescimento muçulmano

O crescimento populacional é maior nos países muçulmanos porque a transição demográfica nestes países começou com uma certa defasagem temporal em relação aos demais. Há vídeos na Internet afirmando que existe uma explosão da população muçulmana no mundo. Vejamos a realidade dos dados mais recentes, com base no site da divisão de população da ONU (disponível em: http://esa.un.org/unpp/) e do artigo Changes in Fertility Rates Among Muslims in India, Pakistan, and Bangladesh, de Eric Zuehlke (disponível em: http://www.prb.org/).

O percentual de muçulmanos no mundo está previsto para atingir um quarto da população mundial até 2020. O maior crescimento das populações muçulmanas decorre de uma transição demográfica iniciada com uma defasagem temporal em relação não só aos países desenvolvidos, mas também em relação aos países em desenvolvimento, como o Brasil.
Considerando 46 países com população majoritariamente muçulmanas, a Taxa de Fecundidade Total (TFT) estava, em meados do século XX, acima de 7 filhos por mulher em 25 deles, entre 6 e 7 filhos em 17 países e entre 5 e 6 filhos em 4 países. Este quadro tinha mudado pouco até 1980-1985. Contudo, a partir de 1985, a fecundidade começou a cair em praticamente todos os países muçulmanos (as exceções são apenas Somália, Afeganistão e Yemen). Em 2008, 21 países tinham taxas de fecundidade igual ou abaixo do nível de reposição (2,1 filhos por mulher) que é o número necessário de filhos para manter a população estável no longo prazo. Fecundidade abaixo de 2,1 filhos por mulher signifca que a população vai decrescer no longo prazo.
O caso da Indonésia é ilustrativo. O maior país muçulmano – e o quarto maior do mundo – tinha uma população de 77 milhões de habitantes em 1950, chegou a 230 milhões em 2009 e deve atingir 288 milhões em 2050. Mas a TFT já se encontra em torno de 2,1 filhos por mulher atualmente e deve ficar abaixo do nível de reposição na próxima década. Portanto, a população cresce devido à inercia demográfica, ou seja, a população aumenta porque a estrutura etária é jovem e a percentagem de idosos é baixa, mantendo uma diferença positiva entre a taxa de mortalidade e de natalidade. Mas a medida que a população envelhecer o crescimento populacional vai desaparecer. Os dados mostram que a população da Indonésia crescia a 2,3% ao ano no quinquenio 1970-75, caiu para 1,2% entre 2005-10 e deve ter crescimento zero no quinquenio 2045-50. Na segunda metade do século XX deve haver decrescimo populacional no país.
Mas cabe ao Irã o recorde na rapidez da transição demográfica. A TFT encontrava-se em torno de 7 filhos por mulher até o quinquenio 1960-65. Caiu para 6,4 filhos em 1970-75 e voltou a subir para 6,6 filhos em 1980-85, logo após a revolução islâmica, liderada pelo aiatolá Khomeini. Porém, entre 1985-90 e 2000-05 a fecundidade caiu para 2,1 filhos por mulher, transformando a transição da fecundidade do Irã na mais rápida ocorrida no mundo. O Brasil, por exemplo, gastou 40 anos para fazer a mesma transição que o Irã fez em 15 anos. A população do país continua crescendo pelo efeito da inércia demográfica, mas também deve apresentar crescimento zero na metade do século XXI, para depois iniciar um declínio progressivo.
Estes dois exemplos mostram que os países muçulmanos também passam pela transição demográfica, só que esta transição começou mais tarde em relação à maioria dos países do mundo. Por isto a população nestes países cresce mais do que nos demais. Alguns países que ainda tem altas taxas de fecundidade – como Somalia, Afeganistão e Yemen – são países muito pobres, com baixo nível de educação formal e com alta segregação das mulheres. Outros países não-muçulmanos, mas com as mesmas características (isto é, pobres e com baixo nível de desenvolvimento) também possuem alta fecundidade, como Uganda (41.9% católicos e 42% Protestantes) e Burundi (62% católicos, 5% protestantes e 23% crenças locais).
Fonte: O Pensador Selvagem
Muitas vezes lemos ou vemos entrevistas sobre o grande crescimento da religião muçulmana. Essa religião baseou sua expansão em quatro pontos de apoio:
a. Conquista pela guerra
b. Conversão forçada ou escravização dos conquistados
c. Grande taxa de natalidade
d. Proselitismo
a. Conquista pela guerra: O ciclo de conquistas pela guerra encerrou se no ano de 1683 na batalha de Viena (Áustria), quando as tropas muçulmanas turcas sofreram uma derrota tão séria que nos 16 anos seguintes tiveram que desocupar outros países que já tinham conquistado como Hungria, Bulgária e em seguida Grécia, Yugoslávia, Síria, Iraque, Egito etc. Segundo o historiador Richard Lambers da Universidade de Chicago, esse declínio muçulmano se deveu ao atraso tecnológico militar e agrícola (em relação aos países cristãos), falta de liderança, alto nível de corrupção e grande decadência intelectual.
b. Escravização e conversão forçada: encerrado o ciclo de conquistas que durou mais de mil anos, não havia mais possibilidade de converter conquistados pela espada ou escravizá-los pela guerra. Mas o lucro no comércio de escravos era grande e essa atividade continuou no Norte da África. Segundo pesquisa e livro de Robert C. Davies, professor da Ohio State University (Histórias da Escravidão Muçulmana e Cristã no Mediterrâneo Moderno, publicado em julho e 2009) se estima que os ataques de saqueadores dessa região capturaram e escravizaram cerca de 2 milhões de cristãos na costa do Mar Mediterrâneo nos séculos 18 e 19, portanto há apenas cem anos atrás. Famosos são os ataques contra a costa irlandesa e mesmo até na longíqua Islândia. Nas costas da Espanha e Itália em alguns casos todos os habitantes de uma cidade foram escravizados e a cidade era abandonada pelos moradores. O professor Davies criou um novo termo para esses escravos: “escravos pela fé” (faith slaves). Mas durante o século 20, a modernização dos países cristãos e melhores meios de defesa acabou com o comércio de escravos pelos muçulmanos do norte da África. Continua o professor Davies:
“A escravização de cristãos (faith slaves) era um imenso negócio e uma parte vital da economia e do tecido social (muçulmanos) daquela época…além da venda de escravos a receita dos resgates de escravos significava uma grande transferência de recursos financeiros dos países cristãos para os muçulmanos do norte da África”. Para “comprar” seus entes queridos de volta dos muçulmanos, um europeu pagava na época o equivalente a um ano de sua renda familiar. O professor Davies recebe muitos questonamentos do por que esse gigantesco sistema escravocrata muçulmano não é ensinado na escola, assim como o tráfico de escravos pelos europeus já é. Mesmo o tráfico de escravos da África tropical pelos europeus dependia totalmente da cooperação lucrativa dos comerciantes de escravos muçulmanos. Os europeus tinham apenas portos de embarque dos escravos, quem os traziam do interior da África eram os traficantes muçulmanos.
c. Crescimento demográfico: a taxa alta taxa de natalidade, importante arma utilizada para conquistar a supremacia da fé muçulmana em países onde antes eram minoritários (vide exemplo do Líbano), também está declinando rapidamente segundo o estudo acima. Era de 5 a 7 filhos por mulher em 42 países muçulmanos até os anos 1980 e em 2008 caiu para 2,1 filhos por mulher em 21 desses países muçulmanos.
Embora vejamos e leiamos as falas dos mulás muçulmanos na televisão ou Internet sobre o crescimento do islã, na verdade esse crescimento está cada dia mais limitado a conversões fora dos países muçulmanos. E essas conversões não são aos milhões como alguns falam, mas poucas. E dessas poucas, estatísticas informam que 75% dos recém convertidos deixam a religião muçulmana dentro de dois anos.
Grite mais alto para não mostrar que está com medo
A que se deve então essa radicalização dos muçulmanos e a continuidade dessa difamação violenta contra cristãos? Hipóteses afirmam que se deve à percepção pelos muçulmanos de que tendem na verdade a reduzir seu crescimento enquanto outras hipóteses dizem que o aumento das apostasias entre os muçulmanos vem aumentando, seja através de conversões para a fé cristã como para outras ou mesmo para o ateísmo.
Uma coisa é certa: a sociedade muçulmana baseia seus preceitos em conceitos atrasados do século 7 quando foi escrito o Corão. Com a modernização e barateamento das comunicações e transportes, o isolamento imposto às populações muçulmanas está acabando. Hoje, está cada vez mais fácil para essas populações notarem que o cristianismo não é o filho de Satã que muitos líderes religiosos muçulmanos afirmam.
Muitos ex-muçulmanos estão se convertendo assim mesmo sabendo que podem ser discriminados e perseguidos. Mas têm manter sua fé cristã escondida por medo de represálias e leis que condenam à morte quem deixa essa religião. Muitos outros vem deixando essa religião porque ela se identificou de tal modo com a violência e atos terroristas que as pessoas de coração pacífico preferem deixá-la. É o que está acontecendo na Indonésia, o maior país muçulmano do mundo, segundo artigo de Carl Moeller, presidente da Open Doors USA, publicado neste site.
Sem guerras de conquista, sem conversão forçada e sem alta taxa de natalidade, com denúncias cada vez maiores contra essa afronta aos direitos humanos sob todos os pontos de vista éticos e morais que são as “leis da blasfêmia” que condenam à morte quem deixa a fé maometana, resta aos muçulmanos converter pelo convencimento – proselitismo.
d. Proselitismo: e isso está sendo feito em todos os países do mundo inclusive no Brasil, e com apoio financeiro desses países árabes. Esse apoio é facilitado pelos recursos da venda do petróleo. Mas o petróleo é finito, acaba. Mesmo se não acabar logo, energias alternativas também estão sendo desenvolvidas e que podem diminuir a dependência dos países cristãos dessa matéria prima.
Leituras recomendadas:
A Quinta Ferramenta
As Cruzadas: resposta contra as invasões muçulmanas
Holy War and Human Bondage: Tales of Christian-Muslim Slavery in the Early-Modern Mediterranean (Praeger Series on the Early Modern World) by Robert C. Davis (Hardcover – July 1, 2009)
The Ottoman Empire

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Como vai indo, Ghorban Dordi Tourani?
Pastor Ghorban Dordi Tourani: entrega da vida por Deus
Hoje fazem 5 anos do assassinato do pastor cristão iraniano Ghorban Dordi Tourani. Que Deus continue abençoando-o por que os frutos de seu trabalho continuam vivos no Irã. Leia esta interessante história de como uma pessoa fanática e que praticou o homicídio, acabou entregando sua vida por Cristo do modo mais cristão possível.
O pastor Ghorban Dordi Tourani foi o primeiro iraniano da etnia turcomana que foi martirizado por causa de sua fé cristã. Os turcomanos são povos aparentados aos turcos que que falam idioma similar e vivem no norte do Irã, Iraque e outras regiões do nordeste da Ásia. O pastor foi assassinado no dia 22 de novembro de 2005 um grupo “anônimo” de fanáticos muçulmanos.

Líder de uma igreja doméstica no nordeste do Irã, Ghorban Tourani foi levado de sua casa em Gonbad-e-Kavus em 22 de novembro de 2005. Poucas horas depois, esse convertido ao cristianismo de 53 anos foi apunhalado até a morte, e seu corpo espancado e ensanguentado foi atirado em frente à sua casa.
A educação numa família muçulmana
Ghorban Tourani, de origem turcomana, nasceu em Gonbad-e-Kabus em uma família muçulmana de tradição sunita. Sob influência de seu zeloso pai, que levou os oito filhos a seguir os princípios islâmicos, o desejo de Ghorban na ocasião em que concluiu o ensino médio era estudar teologia islâmica no Egito e tornar-se um líder muçulmano sunita.
Não encontra Deus na religião muçulmana, torna-se ateu e marxista
Entretanto, seu pai não conseguiu financiar os estudos do filho na prestigiosa Universidade Al-Azhar, no Cairo, então, em vez disso, o rapaz lia livros islâmicos constantemente, buscando encontrar Deus. Como, depois de alguns anos, Ghorban não conseguiu satisfazer sua busca espiritual, ele finalmente se convenceu de que Deus não existia.
Ele tornou-se uma pessoa frustrada e raivosa, envolvendo-se em conflitos e participando de várias atividades criminosas. Posteriormente ele se deixou envolver pela filosofia marxista.
O crime cometido e a prisão
Depois do casamento, quando sua esposa estava grávida de seu terceiro filho, Ghorban Tourani decidiu cruzar a fronteira para conseguir um emprego melhor do lado do Turcomenistão, região então ainda sob o domínio comunista da União Soviética.
Lá, porém, ele se envolveu em uma violenta discussão com alguém e durante uma luta, para se defender, ele puxou uma faca e matou seu oponente. A acusação por homicídio culposo levou-o à cadeia em 1983, condenado a 15 anos de prisão.
A tentativa de suicídio e a recusa da fé em Cristo
Três anos depois, Ghorban tentou suicidar-se, mas foi hospitalizado e sobreviveu. De vez em quando, um grupo de evangelistas cristãos conseguia visitar a prisão para pregar e conversar com os prisioneiros, porém ele era veemente em rejeitar a mensagem.
Nada nem ninguém consegue vencer a palavra de Cristo
Nós escutamos nossos líderes cristãos dizerem isso durante os cultos. Vejam agora mais uma prova da inevitabilidade da palavra de Cristo. Ghorban continuava preso. Mais tarde, um cristão russo chamado Constantine que tinha sido preso por causa de sua fé foi transferido para a cela de Ghorban Tourani.
Agindo como amigo de Ghorban, devagar Constantine começou a partilhar sua fé em Cristo com ele, desfazendo aos poucos a insistência de seu colega de cela de que Deus não existia, muito menos aquele Jesus que Constantine dizia ser o “Filho de Deus”.
“Quanto mais Ghorban conhecia Constantine, mais ficava impressionado com o amor e a paz que ele tinha”, observou um cristão iraniano.
Através dos evangelistas visitantes, Constantine conseguiu um Novo Testamento para Ghorban, dizendo a ele: “Leia esse livro para saber a respeito do Jesus que eu compartilho com você. Você vai perceber se vale a pena lutar contra ele ou não!”.
A leitura da Bíblia: “devorada” em duas semanas!
Tomando o livro, Ghorban leu-o inteiro em apenas duas semanas. Profundamente impactado, ele disse a Constantine que estava pronto a se tornar um cristão. Dentro de poucos meses sua vida estava tão transformada que, quando ele se dirigia ao chefe da prisão e pedia permissão para realizar reuniões cristãs dentro do presídio o homem concordava.
Mesmo seu amigo cristão Constantine ficava supreso pela decisão do oficial da prisão, dizendo a Ghorban que ele e outros cristãos tinham estado presos naquele local há anos sem nunca conseguir tal concessão.
“Você é um novo convertido, mas Deus está começando a usar você de forma poderosa”, disse Constantine a Ghorban.
O conselho do cristão russo Constantine
Depois o cristão russo aconselhou Ghorban: “Quando você sair da prisão, volte para o Irã, para os turcomanos de sua nação. Deus vai usar você entre os turcomanos em um ministério de igreja doméstica”.
Ghorban Dordi Tourani: corajosa foto junto com a Sagrada Ceia
Foi exatamente isso que Ghorban fez quando acabou de cumprir sua sentença, em 1998. Chegando em sua casa em Gonbad-e-Kavus, ele viu pela primeira vez sua terceira filha, uma moça de 15 anos que nasceu enquanto ele estava no Turcomenistão.
Um cristão destemido, num país de maioria muçulmana onde muitas vezes possuir uma bíblia ou objetos cristãos pode levar à cadeia, tortura ou mesmo morte, Ghorban corajosamente tira esta foto diante de um quadro da Santa Ceia com Cristo e seus apóstolos. Os braços estendidos mostram como a fé cristã acolhe a todos nós e também de como Cristo foi martirizado.
A evangelização no Irã
Ghorban começou em sua própria casa a compartilhar com seus parentes, amigos e outros membros da tribo turcomana as verdades cristãs que tinham mudado sua vida durante seus anos na prisão.
Depois que 12 turcomanos se tornaram cristãos em dois anos, Ghorban procurou um líder de igreja em Teerã que o orientou no discipulado e ensino desses novos convertidos.
A coragem que todo pastor cristão deve ter
“Ghorban era um cristão muito corajoso e destemido”, disse esse pastor iraniano depois da morte de Ghorban. “Ele era capaz de falar de Jesus em diferentes locais, em ruas, lojas e feiras. Ele estava convencido de que não podia guardar sua fé para si mesmo, mas que devia reparti-la com os outros em todos os lugares”.
Ghorban Dordi Tourani pregando a palavra de Cristo num culto
Em conseqüência disso, muçulmanos fanáticos de sua comunidade passaram a ameaçá-lo, e seu próprio irmão, certa vez, marcou-lhe o rosto com uma faca. No entanto, dezenas de turcomanos em sua cidade e circunvizinhanças se entregaram a Cristo através do testemunho e do ministério de Ghorban.
Qual a verdade da morte do cristão Ghorban Dordi Tourani?
O governo iraniano, que enviou a polícia secreta para investigar a casa de Ghorban e confiscar o material cristão depois de sua morte, disse à família que muçulmanos locais que estavam “furiosos por causa de sua conversão” aparentemente o assassinaram.
No entanto, o artigo citado abaixo da Open Doors (Reino Unido), informa que 10 dias após o assassinato de Ghorban, a polícia secreta muçulmana do Irã prendeu e torturou outros 10 cristãos da cidade de Gonbad-e-Kavus onde vivia o pastor assassinado.
A prece do cristão Ghorban Dordi Tourani
De maneira maravilhosa, um ano antes de sua morte, Ghorban escreveu essa oração:
“Senhor Jesus, deixe-me glorificar seu santo nome em todos os momentos da minha vida nessa terra. Desejo dar minha vida, que lhe pertence, em favor do Senhor e de sua igreja”.
Ghorban deixou a esposa Offool Eachicke e quatro filhos, a mais velha que é casada, o filho Hadi, de 23 anos, a filha Aysen, de 21, e a filha Anahid, de 4 anos. Oremos para que a família de Gorban continue protegida e fiel a Cristo.
Fonte: PortasAbertas.org
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Entrevista com Ex-Muçulmana

Sabatina James, uma ex-muçulmana,que se converteu ao cristianismo, vive a vida na periferia. Desde 2001 ela se mudou 16 vezes, por causa de ameaças de morte por ter saida do islamismo. Ela está atualmente vivendo em um local desconhecido na Europa, sob proteção policial.

James falou ao The Christian Post na semana passada usando um telefone celular temporário que teve de se desfazer depois. Autora do best-seller My Fight for Faith and Freedom “Minha Luta pela Fé e Liberdade”, e fundadora da organização humanitária “Sabatina EV”, falou abertamente sobre sua fé cristã, a sua paixão pelos direitos das mulheres e como ela acha que o presidente Obama está tratando das relações com os países islâmicos.

A seguir estão trechos da entrevista.

CP: Quantos anos você tem?

Sabatina: Eu tenho 27 agora.

CP: Você fala muito em seu livro sobre a visão do Islã e das mulheres como os homens tratam as mulheres muçulmanas com base nos ensinamentos do Alcorão. Então é verdade o que dizem os críticos do Islã – que a religião ensina que você pode bater em sua esposa, as mulheres não têm nenhum valor, e os mártires são prometeu ir para o céu onde virgens esperam por eles?
Sabatina: Sim, assim o Alcorão diz na quarta sura (capítulo), no versículo 34, que se sua esposa não é obediente está autorizado a espancá-la. Isso é o que o Alcorão diz, você sabe. Nos países islâmicos, como Paquistão, Afeganistão, não há lei sharia. E a lei sharia leva o Alcorão e é assim que julgam. Eles pegam os versículos do Alcorão e dizer que está escrito no Alcorão que é por isso que as mulheres tem que ser obediente e se ela não for você está autorizado a espancá-la. Essa é a maneira que é.

Sabatina EV é a minha organização e há um monte de mulheres muçulmanas que vêm até nós. Temos meninas que se casaram quando tinham 13 anos de idade. Em Hamburgo, por exemplo, há uma, uma garota que é proveniente do Afeganistão, que casou quando ela tinha 13 anos de idade. Mas as pessoas não falam sobre isso, porque se você disser algo que é crítico sobre o Islã as pessoas imediatamente dizem que você é racista. E o que eles não entendem é que não se trata de racismo, mas sobre os direitos humanos. Se você está vivendo em uma democracia você tem que proteger o direitos humanos e não importa se a sua religião diz que é permitido bater em sua esposa.

Quando eu era uma pequena criança eu tinha o desejo de morrer para Alá um dia – você perguntou sobre os bombistas suicidas. Eu não sabia o que esperar no céu, mas eu tinha certeza de que esta é a única maneira de chegar ao céu, porque não há nenhuma garantia para os muçulmanos saber se Alá vai perdoar seus pecados ou não. Mas se você morrer por Alá, então você está garantido que você e sua família vão para o céu, é o que você é ensinado nas escolas do Alcorão. E eu tinha dez anos quando eu li o Alcorão e meu avô, que morreu, era um mullah e eu aprendi com ele o Alcorão em árabe. Para mim foi normal.
Quando eu tinha dez anos eu fui para a Áustria e eu definitivamente não queria morrer em seguida. Mas eu ainda tinha esse desejo em meu coração que um dia Alá me dariá forças para fazer algo como isso, que eu vou matar alguns não-muçulmanos e ir para o céu. Algo muito normal.

CP: Então, mesmo se a criança não vá para uma escola de radical Alcorão, mas apenas viver em sociedade a criança tem esses pensamentos suicida?

Sabatina: Sim. Você sabe que a sociedade é assim. Estou a partir do Paquistão e do homem que a polícia protege-me – Eu estou sob proteção policial – disse que o Paquistão é agora a terra mais perigosa do mundo.

Eu estava no Paquistão em 2008 e eu chorei muito quando eu estava lá porque era como Armageddon. Como as coisas não podem piorar, então eles estão lá, especialmente para os cristãos e para as mulheres. Eu entrevistei uma mulher que perdeu seu filho no exército paquistanês porque no Paquistão se você matar alguém há uma penalidade de morte. E no exército onde o menino cristão estava, os muçulmanos mataram outro muçulmano mas falarão que foi o menino que tinha matado. Ele é cristão e não cometeu o assassinato, mas estava na prisão. Eles o espancaram, o prendeu e ele foi estuprado por homossexuais e depois enforcado.

E seu pai quando descobriu que seu filho estava na prisão e tudo o que aconteceu com ele, teve um ataque cardíaco e morreu. Eu entrevistei a mãe do cara que morreu. Foi muito difícil porque ele também era noivo de uma menina e agora ela não fala mais. Eu não podia fazer nada. Naquele dia, quando eu conheci essa mulher, do jeito que ela estava chorando e eu vi a noiva do cara que morreu, eu estava tão envergonhada do que eu ouço nos países ocidentais sobre o diálogo é bom e nós estamos vivendo em paz uns com os outros. Isso simplesmente não é verdade. Há milhões de pessoas que são torturadas e as pessoas simplesmente não querem falar sobre isso porque eles têm medo do Islã.

CP: No seu livro, é interessante que você diz que sua família vive em um país ocidental, mas eles ainda sentem que podem decretar a sharia em você – o crime de honra. Por que isso? Porque eles pensam que podem viver sob suas regras de muçulmanos, quando o que é ilegal no país em que vivem?

James: A coisa é que quando os muçulmanos vêm para um país cristão, acho que todo mundo em torno deles é cristão. E quando eles vêem como os cristãos vivem – por exemplo, ninguém vai à igreja, eles não acreditam em Deus e fazer piadas sobre Jesus. Para nós, os povos da origem muçulmana, Deus é algo muito, muito, muito especial. Ele é a autoridade mais importante em nossas vidas. E se os cristãos fazer piada sobre isso e dizer que não se preocupam com Deus, então os muçulmanos sentem que têm de ser ainda mais protetores de seus filhos para que eles não se tornem como os europeus.
É por isso que eles dizem que é melhor que nossas filhas não se torne iguais as meninas alemãs ou europeias, porque é normal que eles estão tendo relações sexuais antes do casamento, eles não querem isso. Eles não fazem a diferença entre os cristãos nascidos de novo e as pessoas que vão à igreja uma vez por ano Natal tempo.
E quando eles entram na Europa ou na América, não deixe seu pensamento ou a religião no aeroporto. Trazem com eles e querem viver com ela. Eles só estão vindo aqui para os países ocidentais por causa do dinheiro e melhores empregos. Caso contrário, não seria tão grave sobre a construção de mesquitas.
Quando eu estava no América, eu escutei o discurso do Sr. Barack Obama quando ele estava no Egito. Eu realmente esperava que ele iria dizer algo sobre os cristãos perseguidos no Egito. Mas ele não disse uma palavra sobre isso. Ele falou sobre o santo profeta, sobre o Alcorão e era tão repugnante para mim porque eu era como, “Ok, você está dizendo coisas sobre o profeta, mas por que você não proteger – se você é um cristão e tem essa influência – por que não dizer, ‘Olha, nós queremos ter um diálogo com os países islâmicos e você tem permissão para construir mesquitas por isso, devemos também ser autorizados a construir as nossas igrejas no Egito e os cristãos não devem ser torturados na prisão. “Mas Ele não disse uma palavra sobre isso. E é isso que eu odeio em política. Eles não se preocupam com as coisas reais que estão acontecendo e os direitos humanos.

CP: No seu livro você diz que o discurso do presidente Obama no Cairo foi como um tapa na cara para os cristãos perseguidos. Você acha que muitos cristãos se sentem da mesma forma que você?

Sabatina: Oh, definitivamente, porque eu sou um deles. Eu sou um dos convertidos. Estou vivendo sob proteção policial. E eu estava nos Estados Unidos, porque fugi da Alemanha por um tempo por motivo de segurança. Eu estava vivendo com uma família cristã do Paquistão. Eu definitivamente não tenho um lar. Eu fui de um apartamento para outro, e ninguem falar por mim. Eu tenho muitos contatos com os convertidos, pessoas que deixaram o islã e se converteu ao cristianismo, e todos eles dizem: “Você sabe, ninguém fala por nós.”
É por isso que estou muito feliz pois este meu livro é um enorme sucesso na Europa. As pessoas têm que ler e as pessoas têm de saber o que está acontecendo no mundo islâmico e porque é que os irmãos matam suas irmãs, por causa da honra. Por que eles matam uns aos outros.

CP: Então você está dizendo que você acha que o presidente Obama deveria ter falado de forma diferente para o mundo islâmico?

Sabatina: Com certeza. Um homem de tal influência deve definitivamente falar de forma diferente. Ele deveria ter dito que ele sente para as pessoas sentadas na prisão e, talvez, de alguma forma a ouvir o discurso. Mesmo que ele disse algo como isso seria bom. Mas ele nem sequer mencioná-lo.

CP: Sob o presidente Bush havia muita tensão com o mundo muçulmano e os Estados Unidos. Eu entendo que o presidente Obama está tentando aliviar a tensão e trabalhar juntos. Mas você acha que vai ajudar a trazer a paz?

Sabatina: Ah, não, definitivamente não. Eu definitivamente acredito que o diálogo só pode ser realizada se as duas partes concordam uns com os outros que estamos dispostos a ajudar uns aos outros e ouvir uns aos outros. Mas a coisa é as pessoas do Ocidente estão a fazer o diálogo, mas é um monólogo. Eles são apenas a construção das mesquitas e permitindo que os muçulmanos a fazer o que quiserem na Europa. Mas o que acontece com os cristãos? Os países muçulmanos não estão fazendo nada para ajudar o povo cristão lá. Então isto não é diálogo e não ajuda ninguém.

CP: Como os cristãos podem ajudar as mulheres ocidentais que se encontram em situações semelhantes às que você estava?

Sabatina: Sim. O que os cristãos podem fazer a essas mulheres que fogem de casa, elas não têm nada. Elas não têm uma família, não têm qualquer finanças, elas não têm nada. O que realmente precisamos é de pessoas que dizem que você é bem-vinda à nossa família.
Nem sempre querem ir para um abrigo porque elas pensam que só as mulheres más vão para a casa abrigo. Então, o que elas precisam é de uma família.
Por exemplo, estou agora, não vivendo em meu próprio apartamento. Eu estou vivendo com alguns dos meus amigos na Alemanha, porque eu passar de um apartamento para outro uma vez que a sentença de morte do meu pai. Dezesseis vezes mudei meu lugar desde 2001, e agora estou vivendo novamente com os amigos. Eu não tenho meu próprio apartamento e eu estava pensando e pedindo a Deus onde quer que eu vá junto
Hoje, eu estava lendo Paulo. Eu acho que posso de alguma forma entender como ele vivia. Ele me deu muita esperança, porque os apóstolos viveram assim, como eles não sou a única. E o apóstolo Paulo foi muito perseguido e eu não estou na prisão e não tenho influência na Alemanha e as pessoas leiam o meu livro.
O que precisamos é de cristãos para falar que eles estão lá para eles e que eles saibam que se eu ficar longe de casa há esperança para mim e pode ser alguém da minha família.
Você sabe que é muito difícil ficar sem o seu pai, sua mãe e deixar tudo para trás. Chorei muitas, muitas noites e sentia-se sozinha e poucos dias atrás eu estava como “Deus, eu não acho que exista alguém que possa entender o que estou passando, porque ninguém na comunidade ocidental passa por algo assim . “Que se decidir por Jesus não persegue a família deles.
Quando eu estabeleci a minha organização temos sublinhado dos muçulmanos, mas ainda estou indo para a frente. Eu disse que Deus precisa de mulheres que vão para a frente e que é valente para fazer a Sua obra. É por isso que eu digo, “Muito Bem, Deus, vou fazer como a rainha Ester:” Se eu morrer, eu morro. “Mas eu quero realizar o que você disse para mim e eu quero ajudar as mulheres muçulmanas.”

CP: Você falou sobre o contraste entre o tratamento que você viu no Islã das mulheres e do cristianismo, especialmente o tratamento de Jesus com as mulheres. Você pode falar sobre esse contraste e alguns dos outros que te fez querer ser uma seguidora de Jesus?

Sabatina: Você sabe que, eu era realmente uma seguidora do islamismo, mas Deus foi muito importante para mim. Mas eu tentei da melhor forma agradar a Alá, mas de alguma forma eu senti que Alá não respondeu nenhuma das minhas perguntas, mesmo que eu estava fazendo o meu melhor para agradá-lo.

Um dia eu tive um colega e eu lhe disse: “Eu tenho tantos problemas em casa e eu não sei o que fazer.” Ele me disse: “Você tem que orar.” Eu disse a ele: “Eu oro cinco vezes por dia e você só cristãos rezam aos domingos. “E ele disse:” Sim, talvez você está orando para o Deus errado. ”
No Natal ele me deu uma Bíblia e eu estava sentada na minha cama à noite e meus pais estavam dormindo. Eu oreia para Alá e disse: “Quem és tu Deus? Você é Jesus? Você é Muhammad? “Eu estava tão confusa porque há tantas religiões. De alguma maneira eu senti que deveria abrir a Bíblia. Quando eu era criança eu ouvi que se você abrir a Bíblia ou ler a Bíblia você teria câncer e eu estava com medo. Mas eu ainda não sabio o que fazer, e tinha uma um sentimento dizendo para abrir a Bíblia.
Quando eu abri eu li uma frase e estava escrito lá que “quem procura por mim com um coração puro, vai me encontrar.” E para mim isso foi como uma resposta. Eu pergunto quem é você e ele me deu uma resposta.
Depois que eu perguntei por que isso não acontece com o Alcorão, embora eu lia o Alcorão a cada dia, e estava abrindo a Bíblia pela primeira vez, apenas ali. Depois de algum tempo comecei a ler no Novo Testamento e havia uma figura na Bíblia que tocou meu coração, que foi Jesus.
Por exemplo, quando a mulher estava para ser apedrejada, mas foi ele quem a protegeu. Eu me senti tão bem quando eu li que Jesus falou para as mulheres, elas não precisam ser mortas quando chegaram a ele, ou espancadas ou algo assim. O Profeta Muhammad foi de 50 anos de idade quando se casou com uma menina de nove anos, Aisha.

CP: Qual é a melhor maneira para que os cristãos compartilham a fé com os muçulmanos?

Você disse para que era a Bíblia e um amigo cristão?

James: Eu acho que cada indivíduo é diferente. Você não pode dizer que há uma receita. Mas eu acho um grande impacto sobre os cristãos muçulmanos é que sabem o que acreditam e são corajosos, valentes e proteger seus direitos. Como cristãos, os muçulmanos se deixar fazer o que quiserem e não falar para a Igreja perseguida, por exemplo, então eles pensam que eles são fracos. Eles pensam que o cristianismo é fraco, nós somos fortes. É por isso que eles querem fazer cada estado em um estado islâmico. Os cristãos devem ser corajosos, falar e dizer: “Olha, nós amamos você, são bem-vindos no nosso país, mas temos regras neste país e se você não seguir estas regras que você tem que voltar.”

CP: Existe alguma coisa que você gostaria de acrescentar?

James: Nossas vidas têm um grande impacto sobre os muçulmanos, como vivemos. Por exemplo, com o meu colega cristã, ele foi o único em que a escola que, na minha opinião, sabia que a Bíblia. Todo mundo era como eles vão à igreja para o Natal. Eu era como, “Ok, somos muçulmanos e nós temos que trazê-los de religião, porque eles não têm nenhum.”
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Mídia internacional relata perseguição contra cristãos

INTERNACIONAL - A imprensa secular internacional tem notado a importância sobre o assunto da perseguição religiosa aos cristãos. Como exemplo disso, a publicação alemã Der Spiegel divulgou uma matéria a respeito do crescimento do islamismo e a intolerância religiosa contra os cristãos, citando informações fornecidas pela Portas Abertas Internacional. Leia a matéria na íntegra:

Vítimas do Islã radical - Os mártires modernos do cristianismo
Juliane Von Mittelstaedt, Christoph Schult, Daniel Steinvorth, Thilo Thielke, Volkhard Windfuhr, Eloise De Vylder

A ascensão do extremismo islâmico coloca uma pressão cada vez maior sobre os cristãos que vivem em países muçulmanos, que são vítimas de assassinatos, violência e discriminação. Os cristãos agora são considerados o grupo religioso mais perseguido em todo o mundo. Paradoxalmente, sua maior esperança vem do Islã politicamente moderado.

Kevin Ang é mais cauteloso hoje em dia. Ele espia ao redor, dá uma olhada para a esquerda para a longa fileira de lojas, e depois para a direita em direção à praça, para checar se não há ninguém por perto. Só então o zelador da igreja tira sua chave, destranca o portão, e entra na Igreja Metro Tabernacle num subúrbio de Kuala Lumpur.

A corrente de ar vira páginas queimadas da Bíblia. As paredes estão cobertas de fuligem e a igreja cheira a plástico queimado. A Igreja Metro Tabernacle foi a primeira de onze igrejas a serem incendiadas por muçulmanos revoltados – tudo por causa de uma palavra: “Alá”, sussurra Kevin Ang.

Tudo começou com uma questão – se os cristãos daqui, assim como os muçulmanos, poderiam chamar seu deus de “Alá”, uma vez que eles não têm nenhuma outra palavra ou língua à sua disposição. Os muçulmanos alegam que Alá é deles, tanto a palavra quanto o deus, e temem que se os cristãos puderem usar a mesma palavra para seu próprio deus, isso poderia desencaminhar os fiéis muçulmanos.

Durante três anos isto era proibido e o governo confiscou Bíblias que mencionavam “Alá”. Então, em 31 de dezembro do ano passado, o mais alto tribunal da Malásia chegou a uma decisão: o deus cristão também poderia ser chamado de Alá.

Os imãs protestaram e cidadãos enfurecidos jogaram coquetéis Molotov nas igrejas. Então, como se isso não bastasse, o primeiro-ministro Najib Razak declarou que não podia impedir as pessoas de protestarem contra determinados assuntos no país – e alguns interpretaram isso como um convite para a ação violenta. Primeiro as igrejas foram incendiadas, depois o outro lado revidou colocando cabeças de porcos na frente de duas mesquitas. Entre os habitantes da Malásia, 60% são muçulmanos e 9% são cristãos, com o restante composto por hindus, budistas e sikhs. Eles conseguiram viver bem juntos, até agora.

É um batalha por causa de uma única palavra, mas há muito mais envolvido. O conflito tem a ver com a questão de quais direitos a minoria cristã da Malásia deve ter. Mais que isso, é uma questão política. A Organização Nacional dos Malaios Unidos, no poder, está perdendo sua base de apoio para os islamitas linha dura – e quer reconquistá-la por meio de políticas religiosas.

Essas políticas estão sendo bem recebidas. Alguns dos Estados da Malásia interpretam a Sharia, o sistema islâmico de lei e ordem, de forma particularmente rígida. O país, que já foi liberal, está a caminho de abrir mão da liberdade religiosa – e o conceito de ordem está sendo definido de forma cada vez mais rígida. Se uma mulher muçulmana beber cerveja, ela pode ser punida com seis chibatadas. Algumas regiões também proíbem coisas como batons chamativos, maquiagem pesada, ou sapatos de salto alto.

Expulsos, sequestrados e mortos
Não só na Malásia, mas em muitos países em todo o mundo muçulmano, a religião ganhou influência sobre a política governamental nas últimas duas décadas. O grupo militante islâmico Hamas controla a Faixa de Gaza, enquanto milícias islamitas lutam contra os governos da Nigéria e Filipinas. Somália, Afeganistão, Paquistão e Iêmen caíram, em grande extensão, nas mãos dos islamitas. E onde os islamitas não estão no poder hoje, os partidos seculares no governo tentam ultrapassar os grupos mais religiosos assumindo uma tendência de direita.

Isso pode ser visto de certa forma no Egito, Argélia, Sudão, Indonésia, e também na Malásia. Embora a islamização frequentemente tenha mais a ver com política do que com religião, e embora não leve necessariamente à perseguição de cristãos, pode-se dizer ainda assim que, onde quer que o Islã ganhe importância, a liberdade para membros de outras crenças diminui.

Há 2,2 bilhões de cristãos em todo o mundo. A organização não-governamental Open Doors calcula que 100 milhões de cristãos são ameaçados ou perseguidos. Eles não têm permissão para construir igrejas, comprar Bíblias ou conseguir empregos. Esta é a forma menos ofensiva de discriminação e afeta a maioria desses 100 mil cristãos. A versão mais bruta inclui extorsão, roubo, expulsão, sequestro e até assassinato.

Margot Kässmann, que é bispo e foi chefe da Igreja Protestante na Alemanha antes de deixar o cargo em 24 de fevereiro, acredita que os cristãos são “o grupo religioso mais perseguido globalmente”. As 22 igrejas regionais alemãs proclamaram este domingo como o primeiro dia de homenagem aos cristãos perseguidos. Kässmann disse que queria mostrar solidariedade para com outros cristãos que “têm grande dificuldade de viver de acordo com sua crença em países como a Indonésia, Índia, Iraque ou Turquia”.

Há exemplos contrários, é claro. No Líbano e na Síria, os cristãos não são discriminados, e, na verdade, desempenham um papel importante na política e na sociedade. Além disso, a perseguição contra os cristãos não é de forma alguma um domínio exclusivo dos fanáticos muçulmanos – os cristãos também são presos, agredidos e assassinados em países como o Laos, Vietnã, China e Eritreia.

“Lento genocídio” contra os cristãos
A Open Doors edita um “índice de perseguição” global. A Coreia do Norte, onde dezenas de milhares de cristãos estão presos em campos de trabalho forçado, esteve no topo da lista por muitos anos. Ela é seguida pelo Irã, Arábia Saudita, Somália, Maldivas e Afeganistão. Entre os dez primeiros países da lista, oito são islâmicos, e quase todos têm o Islã como sua religião oficial.

A perseguição sistemática de cristãos no século 20 – por comunistas na União Soviética e na China, mas também pelos nazistas – custou muito mais vidas do que qualquer outra coisa que tenha acontecido até o momento no século 21. Agora, entretanto, não são apenas os regimes totalitários que perseguem os cristãos, mas também moradores de Estados islâmicos, fundamentalistas fanáticos, e seitas religiosas – e com frequência simples cidadãos considerados fiéis.

Foi-se a era da tolerância, em que os cristãos, chamados de “Povo do Livro”, desfrutavam de um alto grau de liberdade religiosa sob a proteção de sultões muçulmanos, enquanto a Europa medieval bania judeus e muçulmanos do continente ou até mesmo os queimava vivos. Também se foi o apogeu do secularismo árabe pós 2ª Guerra Mundial, quando árabes cristãos avançaram nas hierarquias políticas.

À medida que o Islã político ficou mais forte, a agressão por parte de devotos deixou de se concentrar apenas nos regimes políticos corruptos locais, mas também e cada vez mais contra a influência ostensivamente corrupta dos cristãos ocidentais, motivo pelo qual as minorias cristãs foram consideradas responsáveis. Uma nova tendência começou, desta vez com os cristãos como vítimas.

No Iraque, por exemplo, grupos terroristas sunitas perseguem especialmente pessoas de outras religiões. O último censo do Iraque em 1987 mostrou que havia 1,4 milhão de cristãos vivendo no país. No começo da invasão norte-americana em 2003, eles eram 550 mil, e atualmente o número está está pouco abaixo dos 400 mil. Os especialistas falam num “lento genocídio”.

“As pessoas estão morrendo de medo”
A situação na região da cidade de Mosul, no norte do Iraque, é especialmente dramática. A cidade de Alqosh fica no alto das montanhas sobre Mosul, a segunda maior cidade iraquiana. Bassam Bashir, 41, pode ver sua antiga cidade natal quando olha pela janela. Mosul fica a apenas 40 quilômetros dali, mas é inacessível. A cidade é mais perigosa que Bagdá, especialmente para homens como Bassam Bashir, um católico caldeu, professor e fugitivo dentro de seu próprio país.

Desde o dia em que a milícia sequestrou seu pai de sua loja, em agosto de 2008, Bashir passou a temer por sua vida e pela vida de sua família. A polícia encontrou o corpo de seu pai dois dias depois no bairro de Sinaa, no rio Tigre, perfurado por balas. Não houve nenhum pedido de resgate. O pai de Bashir morreu pelo simples motivo de ser cristão.

E ninguém afirma ter visto nada. “É claro que alguém viu alguma coisa”, diz Bashir. “Mas as pessoas em Mosul estão morrendo de medo.”

Uma semana depois, integrantes da milícia cortaram a garganta do irmão de Bashir, Tarik, como num sacrifício de ovelhas. “Eu mesmo enterrei meu irmão”, explica Bashir. Junto com sua mulher Nafa e suas duas filhas, ele fugiu para Alqosh no mesmo dia. A cidade está está cercada por vinhedos e uma milícia cristã armada vigia a entrada.

Aprovação tácita do Estado
Os familiares de Bashir não foram os únicos a se mudar para Alqosh à medida que a série de assassinatos continuou em Mosul. Dezesseis cristãos foram mortos na semana seguinte, e bombas explodiram em frente às igrejas. Homens que passavam de carro gritaram para os cristãos que eles podiam escolher – ou saíam de Mosul ou se convertiam ao Islã. Das 1.500 famílias cristãs da cidade, apenas 50 ficaram. Bassam Bashir diz que não voltará antes de lamentar a morte de seu pai e seu irmão em paz. Outros que perderam totalmente a esperança fugiram para países vizinhos como a Jordânia e muitos mais foram para a Síria.

Em muitos países islâmicos, os cristãos são perseguidos menos brutalmente do que no Iraque, mas não menos efetivamente. Em muitos casos, a perseguição têm a aprovação tácita do governo. Na Argélia, por exemplo, ela tomou a forma de notícias de jornal sobre um padre que tentou converter muçulmanos ou insultou o profeta Maomé – e que divulgaram o endereço do padre, numa clara convocação para a população fazer justiça com as próprias mãos. Ou um canal de televisão pública pode veicular programas com títulos como “Nas Garras da Ignorância”, que descreve os cristãos como satanistas que convertem muçulmanos com o auxílio de drogas. Isso aconteceu no Uzbequistão, que está no décimo lugar do “índice de perseguição” da Open Doors.

A blasfêmia também é outra justificativa frequentemente usada. Insultar os valores fundamentais do Islã é uma ofensa passível de punição em muitos países islâmicos. A justificativa é com frequência usada contra a oposição, quer sejam jornalistas, dissidentes ou cristãos. Imran Masih, por exemplo, cristão dono de uma loja em Faisalabad, no Paquistão, foi condenado à prisão perpétua em 11 de janeiro, de acordo com as seções 195A e B do código penal do Paquistão, que tratam do crime de ofender sentimentos religiosos ao dessacralizar o Alcorão. Um outro dono de loja o acusou de queimar páginas do Alcorão. Masih diz que ele queimou apenas documentos antigos da loja.

É um caso típico para o Paquistão, onde a lei contra a blasfêmia parece convidar ao abuso – é uma forma fácil para qualquer um se livrar de um inimigo. No ano passado, 125 cristãos foram acusados de blasfêmia no Paquistão. Dezenas dos que já foram sentenciados estão agora esperando sua execução.

“Não nos sentimos seguros aqui”
A perseguição tolerada pelo governo acontece até mesmo na Turquia, o país mais secular e moderno do mundo muçulmano, onde cerca de 110 mil cristãos representam menos de um quarto de 1% da população – mas são discriminados assim mesmo. A perseguição não é tão aberta ou brutal quanto no vizinho Iraque, mas as consequências são semelhantes. Os cristãos na Turquia, que estavam bem acima dos 2 milhões no século 19, estão lutando para continuar a existir.

É o que acontece no sudeste do país, por exemplo, em Tur Abdin, cujo nome significa “montanha dos servos de Deus”. É uma região montanhosa cheia de campos, picos e vários mosteiros de séculos de existência. O local abriga os assírios sírios ortodoxos, ou arameus, como denominam a si mesmos, membros de um dos grupos cristãos mais antigos do mundo. De acordo com a lenda, foram os três reis magos que levaram o sistema de crenças cristão de Belém para lá. Os habitantes de Tur Abdin ainda falam aramaico, a língua usada por Jesus de Nazaré.

O mundo sabe bem mais sobre o genocídio cometido contra os armênios pelas tropas otomanas em 1915 e 1916, mas dezenas de milhares de assírios também foram assassinados durante a 1ª Guerra Mundial. Estima-se que cerca de 500 mil assírios viviam em Tur Abdin no começo do século 20. Hoje há apenas 3 mil. Um tribunal distrital turco ameaçou, no ano passado, tomar posse do centro espiritual assírio, o mosteiro Mor Gabriel de 1.600 anos de idade, porque acreditava-se que os monges haviam adquirido terras de forma ilegal. Três vilarejos muçulmanos vizinhos reclamaram que sentiam-se discriminados por causa do mosteiro, que abriga quatro monges, 14 freiras e 40 estudantes atrás de seus muros.

“Mesmo que não queira admitir, a Turquia tem um problema com pessoas de outras religiões”, diz Ishok Demir, um jovem suíço de ascendência aramaica, que vive com seus pais perto de Mor Gabriel. “Nós não nos sentimos seguros aqui.”

Mais que qualquer coisa, isso tem a ver com o lugar permanente que os armênios, assírios, gregos, católicos e protestantes têm nas teorias de conspiração nacionalistas do país. Esses grupos sempre foram vistos como traidores, descrentes, espiões e pessoas que insultam a nação turca. De acordo com uma pesquisa feita pelo Centro de Pesquisa Pew, sediado nos EUA, 46% dos turcos veem o cristianismo como uma religião violenta. Num estudo turco mais recente, 42% dos entrevistados disseram que não aceitariam cristãos como vizinhos.

Os repetidos assassinatos de cristãos, portanto, não são uma surpresa. Em 2006, por exemplo, um padre católico foi assassinado em Trabzon, na costa do Mar Negro. Em 2007, três missionários cristãos foram assassinados em Malatya, uma cidade no leste da Turquia. Os responsáveis pelo crime eram nacionalistas radicais, cuja ideologia era uma mistura de patriotismo exagerado, racismo e Islã.

Convertidos correm grande risco
Os muçulmanos que se converteram ao cristianismo, entretanto, enfrentam um perigo ainda maior do que os próprios cristãos tradicionais. A apostasia, ou a renúncia ao Islã, é castigada com a morte de acordo com a lei islâmica – e a pena de morte ainda se aplica no Irã, Iêmen, Afeganistão, Somália, Mauritânia, Paquistão, Qatar e Arábia Saudita.

Até no Egito, um país secular, os convertidos atraem a cólera do governo. O ministro da religião defendeu a legalidade da pena de morte para os convertidos – embora o Egito não tenha uma lei como esta – com o argumento de que a renúncia ao Islã é alta traição. Esses sentimentos fizeram com que Mohammed Hegazy, 27, convertido para a Igreja Cóptica Ortodoxa, passasse a se esconder há dois anos. Ele foi o primeiro convertido no Egito a tentar fazer com que sua religião nova aparecesse oficialmente em sua carteira de identidade expedida pelo governo. Quando seu pedido foi recusado, ele tornou o caso público. Inúmeros clérigos pediram a sua morte em resposta.

Os cópticos são a maior comunidade cristã do mundo árabe, e cerca de 8 milhões de egípcios pertencem à Igreja Cóptica. Eles são proibidos de ocupar altas posições no governo, no serviço diplomático e militar, assim como de desfrutar de vários benefícios estatais. As universidades têm cotas para alunos cópticos consideradas menores do que a porcentagem que eles representam na população.

Não é permitido construir novas igrejas, e as antigas estão caindo aos pedaços por causa da falta de dinheiro e de permissão para reforma. Quando as meninas são sequestradas e convertidas à força, a polícia não intervém. Milhares de porcos também foram mortos sob o pretexto de combater a gripe suína. Naturalmente, todos os porcos pertenciam a cristãos.

O vírus cristão
Seis cópticos foram massacrados em 6 de janeiro – quando os cópticos celebram a noite de Natal – em Nag Hammadi, uma pequena cidade 80 quilômetros ao norte do Vale dos Reis. Previsivelmente, o porta-voz da Assembleia do Povo, a câmara baixa do parlamento egípcio, chamou isso de “um ato criminoso isolado”. Quando acrescentou que os responsáveis queriam se vingar do estupro de uma jovem muçulmana por parte um cóptico, isso quase pareceu uma desculpa. O governo parece pronto a reconhecer o crime no Egito, mas não por tensão religiosa. Sempre que conflitos entre grupos religiosos acontecem, o governo encontra causas seculares por trás deles, como disputas por terras, vingança por algum crime ou disputas pessoais.

Nag Hammadi, com 30 mil moradores, é uma poeirenta cidade comercial no Nilo. Mesmo antes dos assassinatos, era um lugar onde os cristãos e os muçulmanos desconfiavam uns dos outros. Os dois grupos trabalham juntos e moram próximos, mas vivem, casam-se e morrem separadamente. A superstição é generalizada e os muçulmanos, por exemplo, temem pegar o “vírus cristão” ao comer junto com um cóptico. Não surpreende que esses assassinatos tenham acontecido em Nag Hammadi, nem que depois deles tenham se seguido os piores atos de violência religiosa em anos. Lojas cristãs e casas muçulmanas foram incendiadas, e 28 cristãos e 14 muçulmanos foram presos.

Nag Hammadi agora está cercada, com seguranças armados em uniformes negros guardando as estradas para entrar e sair da cidade. Eles certificam-se de que nenhum morador deixe a cidade e nenhum jornalista entre nela.

Três suspeitos foram presos desde então. Todos eles têm fichas criminais. Um admitiu o crime, mas depois negou, dizendo que havia sido coagido pelo serviço de inteligência. O governo parece querer que o assunto desapareça o mais rápido possível. Os supostos assassinos provavelmente serão libertados assim que o furor passar.

Mais direitos para os cristãos?
Mas também há pequenos indícios de que a situação de cristãos acuados em países islâmicos possa melhorar – dependendo do tanto que recuarem o nacionalismo e a radicalização do Islã político.

Uma das contradições do mundo islâmico é que a maior esperança para os cristãos parece surgir exatamente do campo do Islã político. Na Turquia, foi Recep Tayyip Erdogan, um ex-islamita e agora primeiro-ministro do país, que prometeu mais direitos aos poucos cristãos remanescentes no país. Ele aponta para a história do Império Otomano, no qual os cristãos e judeus tiveram de pagar um imposto especial por muito tempo, mas em troca, tinham a garantia de liberdade de religião e viviam como cidadãos respeitados.

Uma atitude mais relaxada em relação as minorias certamente representaria um progresso para a Turquia.





Fonte: UOL


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Perseguição dos cristãos nos países muçulmanos
Colunista iraquiano afirma: "É difícil lembrar um período em que os árabes cristãos estiveram em maior perigo do que hoje".
Num artigo no jornal iraquiano Al-Zaman, publicado simultaneamente em Londres e Bagdá, cuja linha editorial é independente e liberal desde a década de 1940, o colunista Majid Aziza dá destaque à situação da população árabe cristã no mundo muçulmano. A seguir, alguns trechos do artigo:[1]
Na Palestina, os cristãos estão quase extintos em conseqüência do controle que os extremistas muçulmanos têm sobre a questão palestina e da marginalização dos cristãos, sem mencionar o impacto negativo da intifada [revolta dos palestinos contra Israel] – que é dirigida pelas organizações islâmicas – sobre os cristãos da Palestina.

"Os cristãos nascidos em países árabes estão fugindo das suas regiões de origem. Hoje em dia, essa informação é divulgada em todo o mundo e é cem por cento verdadeira. As estatísticas mostram que um grande número de cristãos árabes está emigrando para lugares menos perigosos para eles e seus filhos, como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Europa. Os motivos são, por um lado, a perseguição que os órgãos governamentais movem contra eles e, por outro lado, os grupos extremistas...
Os cristãos têm vivido há séculos nas regiões conhecidas atualmente como países árabes, juntamente com outros grupos religiosos e, principalmente, com os muçulmanos que participaram com eles das aflições da vida. Mas os cristãos perderam o apoio de seus concidadãos islâmicos por muitas razões, inclusive pelo extremismo religioso entre alguns muçulmanos, pelo aumento da população [islâmica] por motivos religiosos, pelos atos de discriminação, coerção e expulsões individuais e coletivas de cristãos e pelas pressões que os cristãos vinham sofrendo até mesmo quando estavam servindo a seus países. Há muitos exemplos disso na Palestina, no Iraque, no Sudão, no Líbano, no Egito e em outras nações.
Aproximadamente 4 milhões de cristãos libaneses emigraram de seu país em conseqüência das pressões impostas pelos [muçulmanos]. Mais ou menos meio milhão de cristãos iraquianos deixaram seu país pelos mesmos motivos... Hoje a situação está ficando pior por causa da discriminação por parte dos extremistas muçulmanos salafitas. Na Palestina, os cristãos estão quase extintos em conseqüência do controle que os extremistas muçulmanos têm sobre a questão palestina e da marginalização dos cristãos, sem mencionar o impacto negativo da intifada [revolta dos palestinos contra Israel] – que é dirigida pelas organizações islâmicas – sobre os cristãos da Palestina. Com relação aos cristãos coptas do Egito, o que o governo e os muçulmanos fizeram e estão fazendo com eles daria para encher páginas e páginas de livros e jornais, explicando os atos de coerção, discriminação e perseguição. O que está acontecendo também com os cristãos na Argélia, Mauritânia, Somália e outros países é um problema que ocuparia espaço demais para ser explicado.
Essa situação ocorre igualmente nos países muçulmanos não-árabes. Em nações islâmicas como o Paquistão, a Indonésia e a Nigéria, os cristãos também sofrem perseguição. No Paquistão, os líderes muçulmanos decretaram uma fatwa [decisão religiosa] permitindo a matança de dois cristãos para cada muçulmano morto pelos ataques americanos no Afeganistão, como se os americanos representassem o Cristianismo no mundo. Em outros países os cristãos vivem com medo, sob a sombra de ameaças, e enfrentam uma crescente série de agressões toda vez que os Estados Unidos e seus aliados executam uma operação militar contra qualquer país [muçulmano].
Os cristãos têm medo do que lhes poderia acontecer nesses países. A situação é muito grave e requer atenção urgente. É difícil imaginarmos qualquer outro tempo em que os cristãos enfrentaram maior perigo do que atualmente nesses países..." (extraído de www.memri.org)
Diante dessa situação assustadora para os cristãos no mundo islâmico, é realmente estranho que muitas igrejas ocidentais insistam em reclamar apenas das "dificuldades" dos cristãos palestinos sob a "ocupação" israelense, como se não soubessem que Israel é a única democracia no Oriente Médio. (Ingo Haake - http://www.beth-shalom.com.br)
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Perseguição aos Cristãos


Leia esses versículos
Mateus 5
10 Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
11 Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.
12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.

2 Timóteo 3
11 mapa as minhas perseguições e os meus sofrimentos, quais me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, -que variadas perseguições tenho suportado! De todas, entretanto, me livrou o Senhor.
12 Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.
13 Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados.
14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste
15 e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus.

Salmos 56
1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, porque o homem procura ferir-me; e me oprime pelejando todo o dia.
2 Os que me espreitam continuamente querem ferir-me; e são muitos os que atrevidamente me combatem.
3 Em me vindo o temor, hei de confiar em ti.


Vemos nessas pequenas passagens que o povo de Deus sempre foi e sempre será perseguido, e tomamos uma lição de Davi no salmos 56 v 3 o que devemos sempre fazer, porém muitos não fazem isso, muitas vezes em vez de confiar no Senhor, murmuramos, em vez de adorá-Lo, viramos as costas para Ele. É muito fácil quando estamos em pastos verdejantes amáLo, mas quando chega a aflição, o vale obscuro, não confiamos nEle.
Glória a Deus que mesmo quando não somos fiel a Ele, Ele pela sua misericórdia e seu amor, permanece fiel à nós.

Está na biblia que sempre devemos estar comungando, dando testemunho de Deus, nossa fé é fortalecida e ao do irmão também, e numa semanas dessas passadas, vi um testemunho que está aqui embaixo que me fez pensar muito a respeito, das minhas reclamações, até mesmos dos meus pedidos, pela miséricordio do meu Deus, vivo hoje muito bem, obrigado, porém não temos idéia como esse bom é, somente quando vemos verdadeiras provas, fé que remove montanhas, é que paramos para perceber nossa pequenez diante de certos fatos.

Sem mais delongas assista esse vídeo que é muito pouco defasado no you tube, mais é muito forte irmão, preste atenção e instantaneamente você irá refletir da vida em que você leva, eu depois desse vídeo, dou Gloria a Deus por tudo que eu tenho e o que sou.

Abaixo do vídeo um pouco sobre a Coréia do Norte.

Relato de Soon Ok Lee:





A Coreia do Norte é um Estado unipartidário sob uma frente liderada pelo Partido dos Trabalhadores da Coreia.O governo do país se autodeclara como seguidor da ideologia juche, desenvolvida por Kim Il-sung, ex-líder do país. Juche tornou-se a ideologia oficial do Estado quando o país adotou uma nova constituição em 1972, apesar de que Kim Il-sung esteve governando seu país sob uma política similar desde, pelo menos, o início de 1955. A Coreia do Norte é oficialmente uma república socialista, considerada por muitos no mundo todo como sendo uma ditadura totalitarista stalinista. O líder atual é Kim Jong-il, filho do presidente eterno Kim Il-sung.
A Coreia do Norte tem uma economia industrializada, autárquica, e altamente centralizada. Dos cinco países socialistas restantes do mundo, a Coreia do Norte é um dos apenas dois (junto a Cuba) com uma economia inteiramente planejada pelo governo, e própria do Estado.

A educação na Coreia do Norte é controlada pelo governo e é obrigatória até o nível secundário. A educação norte-coreana é gratuita, e o Estado fornece aos estudantes não apenas instrução e facilidades educacionais, mas também uniformes e livros didáticos. A heurística é altamente aplicada, a fim de desenvolver a independência e a criatividade dos alunos. A educação obrigatória dura onze anos, e inclui um ano de pré-escola, quatro anos da educação primária e seis anos da educação secundária. O currículo escolar norte-coreano consiste em ambos assuntos acadêmicos e políticos.
A mídia da Coreia do Norte é uma das mais rigorosamente controladas do mundo. Como resultado, a informação é estritamente controlada tanto notícias internas, quanto externas. A constituição norte-coreana prevê liberdade de expressão e de imprensa; no entanto, o governo proíbe o exercício desses direitos em prática. Em seu relatório de 2008

A literatura e as artes da Coreia do Norte são controladas pelo Estado, sobretudo através do Departamento de Propaganda e Agitação ou Departamento de Cultura e Artes do Comitê Central do KWP.

Ambas as Coreias compartilham uma herança budista e confucionista e uma recente aparição do movimento cristão. A constituição da Coreia do Norte declara que a liberdade de religião é permitida. De acordo com os padrões de religião ocidentais, a maioria da população norte-coreana pode ser caracterizada como irreligiosa. No entanto, a maioria é definida como religiosa de um ponto de vista sociológico e pelo fato da influência cultural de religiões tradicionais como do budismo e confucionismo ainda ter efeito na vida espiritual da Coreia do Norte.
Entretanto, o grupo budista norte-coreano é, declaradamente, maior que outros grupos religiosos; particularmente os cristãos, que são ditos como perseguidos pelas autoridades. O governo dá financiamento aos budistas para promover a religião, porque o budismo desempenha um papel fundamental na cultura tradicional coreana.


De acordo com o Human Rights Watch, atividades de liberdade religiosa não existem mais na Coreia do Norte, enquanto o governo patrocina grupos religiosos apenas para criar uma ilusão de liberdade religiosa. Conforme a Religious Intelligence, a situação norte-coreana é a seguinte:

Irreligião: 15 460 000 adeptos (64,31% da população, uma vasta maioria dos quais são adeptos à filosofia Juche)
Xamanismo coreano: 3 846 000 adeptos (16% da população)
Chondoismo: 3 245 000 adeptos (13,5% da população)
Budismo: 1 082 000 adeptos (4,5% da população)
Cristianismo: 406 000 adeptos (1,69% da população)

O Juche, oficialmente designado como Ideologia Juche, e também designado pelos ocidentais como marxismo-leninismo-kimilsonguismo ou kimilsonguismo é a ideologia oficial de Estado do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, que dirige os destinos desse país. O nome, em coreano, significa "conjunto principal" ou "assunto"; ele também pode ser traduzido como "posição de independência" e "espírito de autossuficiência". Defende que o objetivo da revolução deve ser as massas e não qualquer poder externo, o que implica que a nação tenha confiança em si mesma como autarquia, num sentido lato. O ideólogo do Juche foi, essencialmente, Kim Il-sung.


Ou seja a religião predominante na Coreia do Norte é a idelogia Juche, ou melhor o ateismo, e como vemos no vídeo o que eles fazem no vídeo é perseguir e matar o Cristãos, que é o que vai de contra essa ideologia Juche.




Apocalipse 22
14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras {no sangue do Cordeiro}, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.
15 Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.
16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã.
17 O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.

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Pastor e membros de igreja são mortos a tiros(depois falam que é a religião que mais cresce no mundo , tambem , matando e ameaçando e implantando o crescimento pelo terror é facil )
12 homens encapuzados assassinaram cinco cristãos que saíam de sua igreja, dois meses depois de os líderes receberem cartas com ameaças de um grupo extremista muçulmano.
O pastor Aaron John e os membros da igreja Evangelho Pleno, Rohail Bhatti, Salman John, Abid Gill e Shamin Mall da igreja após uma reunião para discutir questões de segurança por causa das ameaças que haviam recebido, conta o filho do pastor, Shahid John.

“Quando saímos da igreja, doze homens atiraram contra nós”, conta Shahid John, que sobreviveu ao ferimento à bala em seu braço. “O medo dominou a área. A polícia chegou 45 minutos após o incidente, e esperamos mais 45 minutos até a ambulância chegar”.

Além de Shahid John, mais cinco pessoas ficaram feridas durante o ataque.

Em maio, os líderes da igreja receberam um carta do grupo extremista Sip-e-Sahaba, alertando os cristãos a deixarem a área, diz Kiran Rohail.

Os grupos extremistas Sip-e-Sahaba e Tehrik estão ligados à madrassa (escola muçulmana) local, e os alunos têm ameaçado a igreja desde 2008.

Os homens encapuzados tinham a mesma aparência física de jovens, como os alunos da escola, e maneira como atacaram indicou que eles eram extremistas treinados.

O pastor John e Bhatti relataram as ameaças dos dois últimos anos para a polícia, mas os oficiais não os levaram a sério.

No dia 15 de julho, o pastor convocou uma reunião para discutir medidas de segurança, conta sua viúva Naila John. A reunião terminou por volta das 19h30, quando eles saíram do templo e foram baleados.

“Nenhum boletim de ocorrência foi registrado, por causa da pressão dos grupos muçulmanos. A polícia coletou nossos depoimentos, mas não tomaram mais nenhuma atitude”.

Uma fonte do governo confirmou as mortes dos cristãos, e acrescentou que a pressão dos muçulmanos impediu que a mídia relatasse o caso.

A igreja foi aberta em 1988, e o pastor John a liderava desde 2001.

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MIDIA INTERNACIONAL RELATA PERSEGUIÇÃO CONTRA CRISTÃOS , EM SUA MAIORIA PRATICADA PELOS MUÇULMANOS QUE SE DIZEM SERVOS DE DEUS .
A imprensa secular internacional tem notado a importância sobre o assunto da perseguição religiosa aos cristãos. Como exemplo disso, a publicação alemã Der Spiegel divulgou uma matéria a respeito do crescimento do islamismo e a intolerância religiosa contra os cristãos, citando informações fornecidas pela Portas Abertas Internacional. Leia a matéria na íntegra:




































Vítimas do Islã radical – Os mártires modernos do cristianismo
Juliane Von Mittelstaedt, Christoph Schult, Daniel Steinvorth, Thilo Thielke, Volkhard Windfuhr, Eloise De Vylder
Pilha de Bíblias queimadas na Índia: segundo a Missão Portas Abertas, a igreja brasileira conhece pouco sobre a igreja persequisa
Pilha de Bíblias queimadas na Índia: segundo a Missão portas Abertas, a perseguição aos cristãos no mundo é uma realidade pouco conhecida pela igreja brasileira
A ascensão do extremismo islâmico coloca uma pressão cada vez maior sobre os cristãos que vivem em países muçulmanos, que são vítimas de assassinatos, violência e discriminação. Os cristãos agora são considerados o grupo religioso mais perseguido em todo o mundo. Paradoxalmente, sua maior esperança vem do Islã politicamente moderado.
Kevin Ang é mais cauteloso hoje em dia. Ele espia ao redor, dá uma olhada para a esquerda para a longa fileira de lojas, e depois para a direita em direção à praça, para checar se não há ninguém por perto. Só então o zelador da igreja tira sua chave, destranca o portão, e entra na Igreja Metro Tabernacle num subúrbio de Kuala Lumpur.
A corrente de ar vira páginas queimadas da Bíblia. As paredes estão cobertas de fuligem e a igreja cheira a plástico queimado. A Igreja Metro Tabernacle foi a primeira de onze igrejas a serem incendiadas por muçulmanos revoltados – tudo por causa de uma palavra: “Alá”, sussurra Kevin Ang.
Tudo começou com uma questão – se os cristãos daqui, assim como os muçulmanos, poderiam chamar seu deus de “Alá”, uma vez que eles não têm nenhuma outra palavra ou língua à sua disposição. Os muçulmanos alegam que Alá é deles, tanto a palavra quanto o deus, e temem que se os cristãos puderem usar a mesma palavra para seu próprio deus, isso poderia desencaminhar os fiéis muçulmanos.
Durante três anos isto era proibido e o governo confiscou Bíblias que mencionavam “Alá”. Então, em 31 de dezembro do ano passado, o mais alto tribunal da Malásia chegou a uma decisão: o deus cristão também poderia ser chamado de “Alá”.
Os imãs protestaram e cidadãos enfurecidos jogaram coquetéis Molotov nas igrejas. Então, como se isso não bastasse, o primeiro-ministro Najib Razak declarou que não podia impedir as pessoas de protestarem contra determinados assuntos no país – e alguns interpretaram isso como um convite para a ação violenta.
Entre os habitantes da Malásia, 60% são muçulmanos e 9% são cristãos, com o restante composto por hindus, budistas e sikhs. Eles conseguiram viver bem juntos, até agora.
É um batalha por causa de uma única palavra, mas há muito mais envolvido. O conflito tem a ver com a questão de quais direitos a minoria cristã da Malásia deve ter. Mais que isso, é uma questão política. A Organização Nacional dos Malaios Unidos, no poder, está perdendo sua base de apoio para os islamitas linha dura – e quer reconquistá-la por meio de políticas religiosas.
Essas políticas estão sendo bem recebidas. Alguns dos Estados da Malásia interpretam a Sharia, o sistema islâmico de lei e ordem, de forma particularmente rígida.

Expulsos, sequestrados e mortos
Embora a islamização frequentemente tenha mais a ver com política do que com religião, e embora não leve necessariamente à perseguição de cristãos, pode-se dizer ainda assim que, onde quer que o Islã ganhe importância, a liberdade para membros de outras crenças diminui.
Há 2,2 bilhões de cristãos em todo o mundo. A organização não-governamental Open Doors (Portas Abertas, grifo meu) calcula que 100 milhões de cristãos são ameaçados ou perseguidos. Eles não têm permissão para construir igrejas, comprar Bíblias ou conseguir empregos. Esta é a forma menos ofensiva de discriminação e afeta a maioria desses 100 mil cristãos. A versão mais bruta inclui extorsão, roubo, expulsão, sequestro e até assassinato.
Há exemplos contrários, é claro. No Líbano e na Síria, os cristãos não são discriminados, e, na verdade, desempenham um papel importante na política e na sociedade. Além disso, a perseguição contra os cristãos não é de forma alguma um domínio exclusivo dos fanáticos muçulmanos – os cristãos também são presos, agredidos e assassinados em países como o Laos, Vietnã, China e Eritreia.
“Lento genocídio” contra os cristãos
A Open Doors edita um “índice de perseguição” global. A Coreia do Norte, onde dezenas de milhares de cristãos estão presos em campos de trabalho forçado, esteve no topo da lista por muitos anos. Ela é seguida pelo Irã, Arábia Saudita, Somália, Maldivas e Afeganistão. Entre os dez primeiros países da lista, oito são islâmicos, e quase todos têm o Islã como sua religião oficial.
A perseguição sistemática de cristãos no século 20 – por comunistas na União Soviética e na China, mas também pelos nazistas – custou muito mais vidas do que qualquer outra coisa que tenha acontecido até o momento no século 21. Agora, entretanto, não são apenas os regimes totalitários que perseguem os cristãos, mas também moradores de Estados islâmicos, fundamentalistas fanáticos, e seitas religiosas – e com frequência simples cidadãos considerados fiéis.
No Iraque, por exemplo, grupos terroristas sunitas perseguem especialmente pessoas de outras religiões. O último censo do Iraque em 1987 mostrou que havia 1,4 milhão de cristãos vivendo no país. No começo da invasão norte-americana em 2003, eles eram 550 mil, e atualmente o número está está pouco abaixo dos 400 mil. Os especialistas falam num “lento genocídio”.
Mais direitos para os cristãos?
Mas também há pequenos indícios de que a situação de cristãos acuados em países islâmicos possa melhorar – dependendo do tanto que recuarem o nacionalismo e a radicalização do Islã político.
Uma das contradições do mundo islâmico é que a maior esperança para os cristãos parece surgir exatamente do campo do Islã político. Na Turquia, foi Recep Tayyip Erdogan, um ex-islamita e agora primeiro-ministro do país, que prometeu mais direitos aos poucos cristãos remanescentes no país. Ele aponta para a história do Império Otomano, no qual os cristãos e judeus tiveram de pagar um imposto especial por muito tempo, mas em troca, tinham a garantia de liberdade de religião e viviam como cidadãos respeitados.
Uma atitude mais relaxada em relação as minorias certamente representaria um progresso para a Turquia.
Fonte:UOL/Missão Portas Abertas (texto adaptado)

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Detenção de cristãos continua


Container - lugar de prisão dos cristãos
ERITREIA (11º) - Autoridades de segurança da Eritreia prenderam 37 cristãos na cidade portuária de Assab no domingo, dia 14 de novembro. Entre os presos estão sete mulheres que faziam o seu Serviço Nacional em diversos escritórios governamentais. Uma delas está com sete meses de gravidez, e estão todos detidos na detenção da cidade.

A prisão ocorreu em seus locais de trabalho e escolas. Os nomes dos presos apareceram em uma lista que os agentes de segurança tinham com eles, indicando uma campanha bem organizada contra os cristãos que continuam suas atividades religiosas fora do Governo que aprovou a fé ortodoxa, católica, luterana e islâmica.

Fontes disseram que detenções semelhantes ocorreram há duas semanas em Mendefera, Adi-Kuala, Dekemhare e Debarewa. Pelo menos 49 pessoas foram detidas. As autoridades também confiscaram televisores e receptores para punir os presos por assistirem o chamado "canal de Deus", um programa cristão de televisão.

O governo também começou a colocar pressão sobre o clero das religiões sancionadas por ele.

Três semanas atrás um pastor da igreja luterana, o pastor Zenawe, foi preso. Então, a Igreja Anglicana, que tem trabalhado sob a asa da Igreja Luterana, foi informada a não permitir que pastores estrangeiros preguem em seus púlpitos nos cultos em inglês. O sacerdote dos quatro grupos foi também notificado a esperar a próxima rodada de treinamento militar programada para iniciar em Sawa, no Centro de Formação Militar, em janeiro de 2011.

Esses grupos reconhecidos até agora estão isentos na sua maioria de interferências por funcionários de segurança.

Enquanto isso, os líderes da igreja indicaram que podem agora contar cerca de 970 prisioneiros pela sua propagação de fé, nas detenções pela África. No entanto, eles dizem que pode haver cerca de 600 cristãos desconhecidos a eles que sofrem nas mesmas condições brutais por causa de sua fé.

Pedidos de oração:

1. Agradeça ao Senhor pela construção da igreja, apesar das circunstâncias difíceis. Ore para que tudo seja para a glória de Seu Nome.
2. Ore por proteção de Deus sobre o mais novo grupo de cristãos presos. Ore por graça sustentadora Dele enquanto os presos enfrentam suas muitas incertezas. Ore para que sejam libertados em breve.
3. Ore pelos que sofrem pressão do Governo, para que eles possam reagir com sabedoria a essas pressões.
4. Ore por todos os líderes leigos que têm que estar firmes por causa dos líderes presos. Ore para que Deus os equipe por meio de Seu Espírito, já que se preocupam com as ovelhas que lhes foram confiadas. Ore pela providência do Senhor em todas as suas necessidades.
5. Ore para que os familiares de todos os cristãos presos, incluindo os pastores. Ore por graça sustentadora de Deus sobre eles. Estas famílias têm enfrentado condições sociais muito difíceis. Ore por proteção a provisão de Deus, além de encorajamento.
6. Ore por todos os cristãos que se encontram em prisões por causa da fé em toda a Eritreia. Ore para que Deus seja seu consolo e alegria, e que construa a sua fé através dessas situações.

Tradução: Carla Priscilla Silva

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