quinta-feira, 8 de setembro de 2011

PNBL - INTERNET BANDA LARGA DO GOVERNO FEDERAL - SERRA DO ESTRONDO PARAÍSO DO TOCANTINS

Telebrás garante competição a pequenos provedores no PNBL Carla Festucci - Observatório do Direito à Comunicação 01.09.2011 A Telebrás foi reativada em maio de 2010 com o objetivo de ajudar o governo na implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). De seu anúncio até hoje, muitas metas foram adiadas e somente na última terça-feira (23) foi inaugurada a primeira conexão do Plano, no município goiano de Santo Antônio do Descoberto, que fica a cerca de 50 km de Brasília. “Uma questão importante é o ‘quando’ e o ‘como’. Para o governo parece que não há prazo...”, observou Roger Karman, diretor geral da Net Angra, no Painel “Custos e Desafios da Banda Larga”, realizado no dia 10 de agosto, dentro da programação do Congresso ABTA 2011. Karman ressaltou a relevância de se ter uma empresa como a Telebrás atuando no processo, principalmente no que diz respeito aos pequenos e médios empresários. Conforme apontam dados do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), 5 provedores detém 91% do mercado, enquanto 1576 menores batalham por seu espaço nos 9% restantes. Diante disso, o diretor geral da Boa Vista TV a Cabo, Alberto Umhof, concorda com Karman e vê na Telebrás a única maneira para que os pequenos possam ser competitivos. Ele assegura, ainda, que essas empresas merecem receber um tratamento melhor do que os grandes grupos, com privilégios que são, por lei, um direito dos pequenos e médios provedores. Segundo Rogério Boros, diretor comercial da Telebrás, a estatal está trabalhando muito fortemente para ajudar às instituições menores. “Estamos realizando estudos de viabilidade e montando os modelos de negócio para atender às diversas demandas, dando sempre prioridade aos pequenos provedores”, afirma. Lucro econômico X Lucro social Foi também em maio de 2010 que o decreto 7.175 instituiu o Plano Nacional de Banda Larga (anunciado desde 2007), com foco de levar o serviço a lugares de pouca relevância para as grandes empresas privadas e permitir, assim, que os moradores dessas regiões ingressem da comunidade digital. Desta forma, um dos papéis dos pequenos empresários, na visão de Karman, é o de ocupar municípios com menos de 50mil assinantes, com os quais o grande provedor não deveria se preocupar e, na verdade, nem quer. Umhof também enxerga essa inclusão tecnológica e diz que “O objetivo do PNBL não é um lucro econômico e sim um lucro social”. Para o diretor da Net Angra, através dos pequenos provedores é possível montar um modelo econômico de TV a cabo até mesmo em cidades com menos de 10mil assinantes. “As grandes operadoras afirmam que não. Eu afirmo taxativamente que sim!”. Porém, segundo Boros, a Telebrás só poderá agir se, aliada à aceleração do desenvolvimento social, a ação for sustentável economicamente. “Caso a Telebrás não seja capaz de se sustentar com as próprias pernas, ela vai acabar deixando de existir”, argumenta. O diretor afirma que, apesar de o governo estar investindo na empresa, a estatal é uma Sociedade Anônima (SA) e necessita de uma estratégia comercial que a permita ser rentável, para poder, assim, competir no mercado.

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