domingo, 4 de setembro de 2011

ORE !!!! O TURCOMENISTÃO PRECISA DE VOCÊ...

O Turcomenistão situa-se na Ásia Central, às margens do Mar Cáspio, entre o Irã e o Cazaquistão. Desertos planos dominam quase todo o território turcomano, mas há a presença de montanhas ao sul do país. População Há pouco mais de cinco milhões de habitantes no Turcomenistão, dos quais um terço possui idade inferior a 15 anos e quase a metade vive em centros urbanos. Cerca de 75% da população é de etnia turcomana, e há importantes minorias de russos e uzbeques, assim como de outros grupos étnicos. A capital, Ashkhabad, é a maior cidade, com 544 mil habitantes. Praticamente todos os turcomanos são alfabetizados e instruídos. Serviços básicos, como assistência médica e habitação, são bem administrados, ainda que o acesso à tecnologias de ponta seja bastante limitado. Do total de habitantes, 89% professam o islamismo e a maioria dos demais ou segue antigas tradições ou se declara não-religiosa. História e governo O Turcomenistão obteve a sua independência em 1991, promulgando uma Constituição no ano seguinte. A estabilidade política ainda não se consolidou completamente no país e a liberdade política ainda não é universal. O "presidente eterno" Saparmurat Niyazov morreu em dezembro de 2006, depois de 21 anos de governo autoritário e repressivo, que negou respeito a todos os direitos humanos. O país teve suas primeiras eleições presidenciais em fevereiro de 2007. Kurbanguly Berdymukhamedov, auxiliar de Niyazov, foi eleito como novo presidente. Quando assumiu o poder, o ex-presidente Niyazov revelou sua identidade muçulmana e construiu na vila de Kypchak, onde nasceu, a maior mesquita da Ásia Central. Ele também instalou um regime ditatorial conhecido por seu exasperado "culto pessoal". A propaganda pública o glorificava como um "profeta", e seu livro Ruhnama (chamado de "santo") tornou-se parte obrigatória do currículo escolar. O presidente era lembrado e agradecido no "prefácio de todas as orações". Ele chegou a trocar os nomes dos meses e dos dias da semana e decretou que seu reino fosse chamado de "a era de ouro". Ele se autodenominou de "turkmenbashi", isto é, pai e líder de todos os turcomanos. Na primeira metade de 2008, o presidente Kurbanguly reverteu os meses do ano para a antiga forma e removeu uma estátua de seu predecessor que ficava na capital. Economia Por causa da vegetação desértica, as atividades econômicas do Turcomenistão dependem da pecuária nômade, da agricultura nos oásis irrigados e dos enormes recursos de petróleo e gás natural. O país é o décimo maior produtor mundial de algodão e possui a quinta maior reserva de gás natural do mundo, bem como significativas reservas petrolíferas. Quase metade da população, portanto, se dedica à agricultura ou à extração de petróleo, mas, ainda assim, a taxa de desemprego é alta. Pelo Turcomenistão passam os narcóticos produzidos no Afeganistão com destino aos mercados da Rússia e da Europa Ocidental. Embora as autoridades afirmem que o Turcomenistão não tenha problema com drogas, as estimativas dizem que metade dos turcomanos de 15 a 40 anos usam heroína ou ópio. O sistema de saúde no país está deteriorando-se seriamente e muitas pessoas sofrem da tuberculose. A Igrejavoltar ao topo Como na maior parte do continente asiático, o cristianismo difundiu-se no Turcomenistão por meio da Igreja Apostólica do Oriente, mas foi praticamente erradicado pelos exércitos de Tamerlão (o último grande conquistador da Ásia Central), que conquistaram a região e fizeram do islamismo a religião dominante. As primeiras conversões de turcomanos aconteceram na década de 1990, pelo testemunho da Igreja protestante russa e pelo trabalho missionário. No início, os pequenos grupos de crentes foram formados como uma extensão da Igreja russa, mas logo estabeleceram sua própria identidade cultural. O grau inicial de liberdade no país logo foi reduzido, e o governo começou a pressionar os cristãos. Muitos cristãos russos deixaram o país por causa do agravamento da situação e, assim, a Igreja ortodoxa sofreu perdas significativas. Grande parte dos cristãos turcomanos mantém sua identidade religiosa em sigilo. Como a população é monitorada pelo governo, diferentes grupos de cristãos têm dificuldade em interagir. Isolados e sem materiais e ensinamento, surgem interpretações erradas da Bíblia, heresias e falta de confiança mútua. A perseguiçãovoltar ao topo A história da Igreja no Turcomenistão foi marcada por mártires no passado, mas atualmente há certa liberdade para a evangelização. Ainda assim, é comum que os cristãos sejam hostilizados pelos muçulmanos e enfrentem muitas restrições por parte do governo. A maior parte dos templos das igrejas protestantes foi demolida na década de 1990. O processo para se obter registro foi facilitado em 2004, mas ser registrada não garante à igreja liberdade de culto. Os grupos não-registrados são banidos. Da mesma forma, é proibido publicar e distribuir livros cristãos. A importação desse material é censurada, e é necessário ter uma aprovação do Comitê de Assuntos Religiosos para cada item. Não pode haver Sociedade Bíblica no país e nem livrarias cristãs. Autoridades, clérigos e a sociedade pressionam os convertidos a voltarem ao islamismo. Isso ocorre de forma mais intensa na zona rural. Abandonar o islamismo significa negar a identidade turcomana. Assim, aqueles que trocam o islamismo pelo cristianismo são acusados de trair a "fé de seus antepassados". Um cristão comentou com a agência de notícias Forum 18: "Muitas atividades nossas foram proibidas. Não podemos compartilhar nossa fé, nos reunir em prédios públicos, mostrar filmes, trabalhar em hospital ou orfanatos, fazer ação social ou convidar cristãos que moram no exterior para nos visitar. "Conheço cristãos de outros países que querem nos visitar, mas por cinco vezes lhes recusaram o visto. Sofremos com isso: acabamos sem ensinamento, comunhão e troca de informações". O pastor batista Vyacheslav Kalataevsky, 49 anos, foi preso pela polícia secreta do Ministério de Segurança do Estado em 12 de março de 2001 e libertado apenas em 2006. Ele foi considerado culpado por "cruzar ilegalmente a fronteira" e em 14 de maio foi dada uma sentença de três anos em um campo de trabalhos forçados, ao qual ele foi enviado para servir, em Seydi. Após isso, ele foi deportado e ficou na prisão até conseguir sua libertação. Ele foi libertado com outros nove mil prisioneiros perdoados na Noite Muçulmana de Onipotência. Um mês depois de receber anistia, o batista foi finalmente liberto do centro de detenção, e permitido a se integrar aos membros da família que vivem na cidade. "Minha esposa Valentina escreveu um manifesto oficial de que eu não vou violar a lei", disse Vyacheslav. "Ela tomou a responsabilidade para si." O líder batista lidera uma congregação no porto do Mar Cáspio de Turkmenbashi, cidade onde nasceu. Ele disse que não foram impostas quaisquer restrições ou condições ao seu movimento e que durante a sua detenção, a congregação batista que lidera continuou os cultos. Motivos de oraçãovoltar ao topo 1. A Igreja turcomana precisa de bases mais sólidas. Ore pelo firme estabelecimento da Igreja no país e para que ela seja capaz de divulgar o evangelho por todo o Turcomenistão, atraindo um grande número de convertidos. 2. A Igreja turcomana precisa trabalhar continuamente para melhorar a sua imagem e conquistar o respeito do povo. Ore e peça novas oportunidades para que os cristãos turcomanos possam criar boas relações entre a Igreja e o governo, talvez por meio de programas de desenvolvimento e de ajuda humanitária. 3. O acesso às Escrituras é restrito. Peça a Deus para que o atual presidente abrande as leis que regem a publicação e importação de livros, a fim de que a Bíblia esteja ao alcance dos cristãos e seus compatriotas. Fontes - 2008 Report on International Religious Freedom - Países@ - Portas Abertas Internacional - The World Factbook Atualizado em 31/03/2009

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