quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Crescimento-e-genuino-despertamento-espiritual&catid=28:crescimento-de-igrejas&Itemid=296

A realidade sobre o crescimento evangélico no Brasil . .Em 1970, a população evangélica girava em torno de 4,8 milhões de fiéis. Em 1980, o tamanho do rebanho evangélico galgou a marca de 7,9 milhões. Em 1991, a igreja já avançava a barreira dos 13,7 milhões. A igreja e seus líderes estavam nas manchetes dos jornais, comprando redes de televisão, elegendo políticos, marcando gols e cantando música gospel. Em 2000, acima de todas as previsões estatísticas, a igreja ultrapassou os 26 milhões de adeptos! Durante a década de 90, a velocidade de crescimento da Igreja Evangélica foi 4 vezes maior que a da população brasileira. Atualmente, a partir dos dados do IBGE, censo 2000, giramos os redor dos 24% da população brasileira, ou seja, mais de 37 milhões de almas. se o crescimento continuar no mesmo ritmo daquele constatado entre 1991 e 2000 e se levarmos em conta apenas as projeções estatísticas, a população evangélica chegaria a aproximadamente 55 milhões no ano 2010!




Sem a menor dúvida, este crescimento é impressionante e sua velocidade fenomenal. Enquanto no hemisfério norte muitas igrejas morrem diariamente ou são transformadas em museus, escolas e clubes, no Brasil, as mais de 220 mil igrejas continuam a dar sinais que o crescimento numérico ainda não chegou ao fim. É necessário, contudo, que façamos algumas perguntas. Por exemplo, o crescimento da igreja é homogêneo, não apresentando desigualdades em todo o país? Quais são ainda as necessidades e desafios evangelizadores em termos regionais e municipais, ou seja, quais são as regiões menos alcançadas do Brasil? Naturalmente esse crescimento não é homogêneo nos aspectos geográfico, social e eclesiológico:



Em termos geográficos, como é de se esperar, alguns estados têm uma taxa de crescimento anual maior que outros estados. Roraima cresceu anualmente mais de 13% e 46,8% da população se identifica como evangélica. Isso o posiciona proporcionalmente como o estado mais evangélico da nação. Por outro lado, os evangélicos no Rio Grande do Sul cresceram anualmente apenas 3,1%, menos que a metade da média nacional de crescimento entre os evangélicos que ficou em torno de 7,4%. Em termos sociais, os evangélicos cresceram em todas as classes sociais, contudo se expandiram muito mais entre as classes C e D. Isso sempre foi fato, e ao que parece as igrejas continuarão se expandindo nessas classes sócias, por causa do forte crescimento populacional.Em termos eclesiásticos, tivemos um grande crescimento principalmente entre os pentecostais e neo-pentecostais. Entre os pentecostais, o crescimento se dá ainda dentro dos moldes de missão tradicional, com crescimento expansivo, principalmente com a plantação de novas igrejas. Entre os neo-pentecostais o crescimento se dá principalmente através de meios de comunicação em massa, como rádio e televisão.

Quanto às regiões menos alcançadas do Brasil, hoje existem 1133 cidades com menos de 5 % de evangélicos e 71 cidades com menos de 1% de evangélicos. Curiosamente nove cidades das onze cidades com nenhum evangélico encontram-se no Rio Grande do Sul e a cidade mais evangélica do Brasil também. Quinze de Novembro conta com 80,37% de evangélicos em sua população. Muito embora pareça um dado animador, a grande maioria desses evangélicos são nominais, descendentes principalmente de luteranos alemães. Outro dado importante no estado mais meridional da nação é que 23 das 71 cidades com menos de 1% de evangélicos estão principalmente naquela região que conhecemos como “Serra Gaúcha”. Veja o mapa ao lado (ou a seguir ...)



[parte 2?]



O crescimento dos evangélicos traz também algumas preocupações teológicas. Como analisar o aumento daqueles que estão decepcionados com o lado institucional da igreja? Cada vez mais pessoas se declaram sem religião ou sem filiação religiosa. O crescimento da igreja melhorou a qualidade de vida do povo brasileiro? O Brasil dos 45 milhões de evangélicos é um país melhor que o Brasil dos 10 milhões de evangélicos? O crescimento na sua qualidade e capacidade de transformação avança na mesma proporção que o crescimento numérico? Ainda somos uma igreja imatura com quilômetros de extensão, mas centímetros de profundidade. Destacamos três aspectos desta questão:



O aumento assustador dos “sem-religião” ou “sem filiação religiosa”, chamados assim pelo IBGE, que chegam hoje a mais de 10% da população. Não significa que todos descreiam em Deus. Muitos apenas expressam sua decepção com a instituição, com suas formas de cultos e desapontamento com seus líderes e suas promessas.

O forte sincretismo e umbandinização que mescla modelos, estruturas, nomes, usos e costumes, do romanismo ao espiritismo. A utilização de expressões sincretistas como “rosa ungida”, “manto consagrado”, “fogueira santa” e “água abençoada” são muito comuns nos cultos evangélicos. Muitos cristãos crêem que estes objetos são capazes de proteger a casa e liberar os males que os cercam.Por último, a falta de crescimento denota-se pela parca e insignificante ação missionária. Quando os evangélicos eram em torno de 13 milhões tínhamos 880 missionários trabalhando em missões transculturais. Depois de pouco mais de 20 anos somos 45 milhões com apenas 3.200 missionários transculturais. A partir do ano 2000, o crescimento caiu vertiginosamente. Hoje existe apenas um aumento de 3,5 % em números de missionários enviados anualmente.





O que fazer diante desta situação? Cremos a pesquisa feita pelo Instituto alemão Bertelsmann Stiftung (What the World Believes, Analyses and Commentary on the Religion Monitor 2008) em 21 países e divulgada pela Revista Época na semana passada, trás esperanças e gera oportunidades. O estudo revelou que os jovens brasileiros são muito religiosos e estão em 3° lugar no mundo, atrás apenas dos jovens da Nigéria e Guatemala. A boa notícia não pára por aí. Ainda segundo a pesquisa, dos jovens brasileiros entre 18 e 29 anos, 95% se consideram religiosos e 65% afirmam que são “profundamente religiosos”. Infelizmente apenas 35% afirmam viver de acordo com os preceitos religiosos.



Milhões desses jovens estão navegando como nunca nos sites religiosos da internet. Sabemos que a internet viabiliza uma exposição aos pensamentos religiosos sem discriminações e o anonimato virtual ajuda na propagação das idéias sagradas. Com o advento da internet, o jovem se tornou globalizado e isso se aplica a sua religião. A diversidade de crenças se propaga na net como um spam. A internet se tornou seu santuário. Novas religiões e seitas virtuais sem regras e sem compromissos estão surgindo a todo o momento. Aproveitemos as oportunidades da internet para alcançarmos estes jovens com o amor e graça do Senhor Jesus

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